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Gustavo Ventura se afasta e Náutico terá seu quarto presidente em dois anos

Com a saída, assume Ivan Pinto da Rocha, então vice-presidente do conselho deliberativo, termina a temporada a frente do clube

postado em 25/10/2017 10:40 / atualizado em 25/10/2017 11:48

Ricardo Fernandes/DP
Com o rebaixamento à Série C cada vez mais iminente, o Náutico vai trocar de presidente pela segunda vez em menos de dois meses. Após Ivan Brondi renunciar ao cargo alegando pressões políticas, o seu sucessor, Gustavo Ventura pediu licença das suas obrigações a frente do clube por até o final do ano alegando compromissos profissionais. Desta forma, quem termina a temporada como chefe do executivo timbu é o advogado Ivan Pinto da Rocha, que estava à frente do conselho deliberativo. Ventura assim, volta a comandar o órgão.

Assim, o Náutico terá seu quarto presidente no biênio 2016/2017. Eleito por uma diferença de apenas 10 votos, Marcos Freitas ficou apenas cinco meses no cargo até pedir licença em maio também por recomendações médicas. Assim, Ivan Brondi, seu vice, assumiu interinamente e depois de forma definitiva, em dezembro.

Este ano, após sucessivos fracassos no futebol, com o time eliminado na primeira fase da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste, terminando em quarto colocado no Estadual e na zona de rebaixamento da Série B desde o início da competição, o dirigente não aguentou a pressão sofrida por parte da ala opositora do clube e renunciou no dia 29 de agosto.

Dessa forma, Gustavo Ventura, então presidente do conselho deliberativo, passou a ocupar a presidência do executivo. Até esta quarta-feira. Com Ivan Pinto da Rocha fazendo a partir de agora o mandato de transição até a posse do empresário Edno Melo, que venceu por aclamação a eleição antecipada para julho.

Em entrevista ao Superesportes, Gustavo Ventura mostrou tranquilidade com a decisão. E revelou que os conselheiros do clube já estavam cientes dessa possibilidade desde que ele foi para o executivo.

"Está tudo dentro do mesmo grupo, não haverá mudanças na diretoria. Quando Ivan Brondi renunciou eu já havia dito que era possível que não ficasse os quatro meses como presidente do executivo por uma série de compromissos profissionais. Volto ao conselho que não tem a demanda e a dedicação de tempo que tem o executivo", explicou.