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Principal jogador do "mistão" do Sport, Everton Felipe diz gostar da pressão por liderar time

Ao lado de Fábio, prata da casa comanda o meio-campo do Leão contra Aparecidense

postado em 05/04/2016 09:16 / atualizado em 05/04/2016 10:05

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Peu Ricardo/Esp. DP
Depois do treinamento desta segunda-feira, quando o time do Sport que enfrenta o Aparecidense começou a ser montado, o treinador Falcão e a comissão técnica tiveram uma conversa reservada com três atletas da base: os meias Everton Felipe e Fábio e o atacante Juninho. Os dois primeiros, por sinal, são os atletas - dentre os 11 do time misto que o clube levará a Goiás - que tiveram mais chances no time titular este ano. E é Everton Felipe quem deve ter, do alto dos seus 18 anos, a responsabilidade de comandar tecnicamente o time.

O atleta, ainda que divida a responsabilidade com todo o time, não se esquivou do posto de líder técnico. Disse, inclusive, gostar. “Eu gosto da responsabilidade, gosto da pressão. Mas tem 11 jogadores em campo, e todos têm qualidade, e vamos em busca da vitória independente da equipe”, colocou o meia, que explicou o papo com a comissão após o treino. “Era uma orientação. Ele (Falcão) fala muito com a gente, gosta muito da ‘gurizada’ e nos dá uma atenção muito boa. Estava nos passando orientações para fazermos uma boa partida.”

Recém-convocado para um período de treinos com a Seleção Brasileira sub-20, Everton vê na competição nacional uma chance de projetar novas convocações. “Toda vez que entro em campo e nos treinamentos, tenho que mostrar. Mesmo tendo esse período de treinos lá, sei que observam muito minhas partidas aqui no Sport. Tenho certeza que têm olheiros que ficam de olho em mim e em muitos jogadores, e eu tenho que ir bem para voltar a ser convocado”, disse, consciente.

Jogar para perder?
Everton preferiu se manter neutro sobre a preferência entre Copa do Brasil e Sul-Americana. Até onde lhe concerne, o dever é entrar em campo e dar seu melhor. “O pensamento é jogar. Se o Sport, a diretoria e o professor Falcão pensam em dar prioridade a outra competição, é problema que eles têm que resolver. Meu problema, tenho que resolver dentro de campo”, afirmou. “Independente de se priorizar uma competição ou outra, temos que honrar esse manto.”