
E na última quarta-feira Marlone se manifestou, requerendo a penhora e transferência de propriedade de quatro veículos do Sport: dois ônibus, um carro e uma moto. O curioso é que todos constam no Detran como já penhorados em outros processos. Além disso, o meia pediu um ofício para a CBF acerca de direitos econômicos e respectivos percentuais de jogadores do clube. Nesta segunda-feira, a juíza Wiviane Maria Oliveira de Souza solicitou relatório detalhado acerca dos automóveis.
O valor que o Sport deve a Marlone se refere a cinco meses de salários e direitos de imagem em atraso (vencimentos do jogador eram R$ 170 mil mensais); férias, 13º, multas e verbas rescisórias em atraso, além de honorários do advogado e custas do processo. A passagem do meia pelo clube foi apagada, com sete gols em 45 jogos e rebaixamento à Série B - bem distante da boa impressão deixada em 2015, quando teve boas atuações ao lado de André e Diego Souza na boa campanha feita pelo clube na Série A daquele ano.
O caso de Marlone é mais uma dívida que o Sport terá de solucionar a curto-prazo. Além dele, tem o débito junto ao chileno Mark González na CRND que impede o clube de registrar jogadores; o processo do Sporting-POR na Fifa referente a compra do atacante André em 2017 que o clube não pagou; e a parcela em atraso com o goleiro Magrão após liminar obtida pelo ex-goleiro.
Confira abaixo as decisões judiciais no caso Sport e Marlone
Confira abaixo as decisões judiciais no caso Sport e Marlone