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Contra o Londrina, Gastón vai atuar mais uma vez como zagueiro e está pronto para o desafio

Os dois titulares do setor, Fabiano Eller e Ronaldo Alves, estão machucados

postado em 21/05/2016 17:55 / atualizado em 21/05/2016 17:39

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
A necessidade levou Gastón à zaga do Náutico. E vai mantê-lo por lá. Ainda sem contar com nenhum dos dois titulares do setor (Ronaldo Alves e Fabiano Eller, ambos lesionados), o técnico Alexandre Gallo deve repetir, contra o Londrina, na próxima terça-feira, a improvisação utilizada na vitória sobre o Vila Nova. Com isso, o lateral esquerdo ocupará o setor ao lado de Rafael Pereira, zagueiro de ofício, mas que, ironicamente, disputou boa parte dos jogos da temporada na outra lateral.

Gastón entende a necessidade da equipe. Admite que não possui intimidade com a posição, mas se coloca à disposição do treinador. "Não é minha posição de origem, mas eu já tinha jogado lá. Tem algumas coisas que são da posição... A gente conversou bastante com Rafael, ele ajudou a me posicionar. Sendo bom para o time, vou jogar na posição que for necessário", afirmou o mais novo lateral-zagueiro do Timbu.

Contra o Londrina, aliás, a dupla Gastón-Rafael será o principal elo para melhorar o desempenho defensivo alvirrubro, que já sofreu três gols nesta Série B. Instabilidade natural, segundo o próprio Gastón, pela falta de um entrosamento melhor de toda a equipe. "É um time que tem bastante mudanças por causa do pessoal que está chegando, que é qualificado, mas precisa ser trabalhado no conjunto", diz.

Preparação física
Uma das razões que contribuem com a falta de entrosamento do time é a heterogeneidade do aspecto físico. Problema já suscitado pelo técnico Alexandre Gallo, que aproveitou a semana livre entre os duelo com Vila Nova e Londrina para equalizar melhor o problema.

Segundo Gastón, os treinos da semana tiveram ênfase nesse sentido. "Foi uma preparação forte, focando mais na parte física. A gente está ganhando nesse aspecto e isso é muito importante. A Série B é muito puxada, muito no contato, então quanto mais a gente trabalhar a parte física melhor para a gente", destacou o uruguaio.