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Três semanas após chegar ao Náutico, Gallo tem nova semana livre para corrigir problemas

Setor ofensivo e preparação física são os principais focos do treinador timbu

postado em 19/05/2016 08:45 / atualizado em 19/05/2016 09:13

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
O técnico Alexandre Gallo comandou o primeiro treino à frente do Náutico há exatas três semanas. Desde que chegou, uma das queixas mais recorrentes tem sido a falta de tempo. Pela segunda vez nesse curto período, o treinador terá uma semana inteira de trabalho livre de jogos pela frente. A primeira com os quatro reforços que chegaram sob a indicação dele à disposição. Momento para fazer correções e buscar o aperfeiçoamento da equipe. Que até venceu na última rodada, mas não convenceu.

O êxito sobre o Vila Nova foi importante pelos primeiros pontos somados na Série B e também por dar uma maior tranquilidade para o desnvolvimento do trabalho. Serviu, ainda, para tirar importantes lições para o grupo. “Precisamos melhorar na compactação. Gallo está treinando firme isso, a equipe está numa crescente técnica e física. Fisicamente e tecnicamente estou me sentindo bem. É mais uma questão de entrosamento. Senti um grupo forte e vamos, a cada jogo, evoluindo mais”, afirmou o volante Maylson, um dos novos reforços que estreou contra o Vila Nova.

Além dele, o lateral Muller e o volante Eurico também entraram em campo. Só quem ainda não estreou do grupo de novos reforços foi o atacante Taiberson – ainda aprimorando a parte física. E é justamente esse “heterogeneidade” no fôlego da equipe que está preocupando o treinador alvirrubro. A pausa até o jogo contra o Londrina, na próxima terça-feira, será útil para tentar deixar os atletas mais homogêneos fisicamente.

O ataque

Outro fator que vem merecendo uma preocupação extra no Náutico é o ataque. Os erros de finalização e a fragilidade do setor nas partidas contra o Criciúma e o Vila Nova tem incomodado à torcida, embora Gallo já enxergue evolução.

“Nesses últimos quatro jogos (desde o retorno), fizemos sete gols e criamos muitas chances. Isso me deixa contente. A gente está tentando fazer o melhor e os meninos estão se dedicando. A oscilação acontece em todos os times formados há mais de um ano, imagine o nosso. Ainda temos uma oscilação física, de troca de peças e grande parte do grupo ainda está abaixo do sistema de jogo”, pontuou o técnico.