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Após suspender leilão dos Aflitos, Náutico foca em acordo com Givanildo e outras duas ações

Garagem do remo do clube tem três leilões marcados para a próxima segunda-feira. Ações envolvem Givanildo oliveira, o meia Dinda e uma ex-funcionária

postado em 14/07/2020 13:10 / atualizado em 14/07/2020 13:34

(Foto: Nando Chiappetta/DP)
Manter a sede social do Náutico, localizada no bairro dos Aflitos, na Avenida Rosa e Silva, por hora, não é mais preocupação para o Timbu, visto que, o leilão que iria acontecer nesta segunda-feira (13) envolvendo o patrimônio, foi suspenso. O foco do departamento jurídico agora se volta para resolver as pendências do próximo dia 20, data marcada para acontecer o leilão da garagem do remo.

Devido ao passivo envolvendo ações trabalhistas de ex-funcionários, os dois bens foram alienados para leilões. O da sede social do clube, se trata de uma dívida com Edílson Lourenço da Silva, ex-porteiro do Náutico, avaliada em R$ 60.641,81. O vice-presidente jurídico alvirrubro, Bruno Becker, explicou como foi realizada a suspensão. 

“O leilão de ontem nós conseguimos suspender, mas não foi feito nenhum acordo. Foi suspenso por uma decisão judicial, nós encontramos um erro processual, um equívoco no processo. Não foram obedecidas as formalidades necessárias para um bem ir a leilão, e aí em cima disso a gente conseguiu suspender. Mas não foi feito nenhum acordo. Isso não impede de nós procurarmos o advogado do reclamante para propor um acordo”, explanou Bruno.

Se tratando da garagem do remo, localizado na Rua da Aurora, às margens do Rio Capibaribe, esta terça-feira será importante para manter o ativo, que não é novidade ser alvo de penhora para resolver dívidas do clube alvirrubro. Só na próxima semana estão agendados três leilões envolvendo o bem histórico do Náutico. Além da ação que envolve o técnico Givanildo Oliveira, avaliada em um pouco mais de R$ 500 mil, existem outras duas na espera para receber valores a partir do bem.

Uma delas é encabeçada pelo meio-campista Dinda, revelado pelo clube no fim da última década e hoje atleta do Vitória da Conquista-BA, e ainda uma outra, movida por uma ex-funcionária do clube. 

“Todas as atenções do jurídico estão voltadas para os leilões do dia 20, a gente continua trabalhando. Hoje é um dia ‘D’ para isso, para a gente ver se consegue suspender esses leilões de segunda, que são três”, pontuou o vice-jurídico. Especificamente sobre o caso do antigo técnico do clube, Bruno reforçou a busca por um acordo.

“Estamos fazendo uma engenharia financeira para ver se chega em um valor que caiba no orçamento do clube. A gente não vai fugir disso não. Nós vamos apresentar, se for o caso um acordo que possamos pagar e aí vai depender de Givanildo acertar ou não. Não iremos fazer loucura”, finalizou.

Ainda sem data para acontecer, o leilão da sede social do Náutico segue suspenso, enquanto isso estão na expectativa que consigam fazer o mesmo com o da próxima semana.