“Fomos os pioneiros na utilização do VAR no mundo. Porém, infelizmente, não temos como arcar com os custos da implementação da ferramenta. São R$ 70 mil por jogo. É preciso montar um novo aparato de transmissão, com satélite independente, câmeras independentes, sistema de comunicação… Enfim, toda uma logística que, hoje, só quem está sendo capaz de arcar são os campeonatos de maior aporte financeiro”, contou o dirigente.
Em 2017, o sistema foi testado na final do Campeonato Pernambucano, antes mesmo da implementação oficial da FIFA, que ocorreu na Copa do Mundo de 2018. O VAR foi acionado apenas uma vez no certame, pelo árbitro José Woshington, para marcar pênalti sofrido por Toty, no primeiro jogo da decisão do Estadual entre Sport e Salgueiro, na Ilha do Retiro. O VAR também estava disponível na segunda partida da decisão, no estádio Cornélio de Barros. O jogo foi marcado por um lance polêmico, em que o Salgueiro poderia ter empatado o confronto, que foi vencido por 1 a 0 pelo Sport. O resultado definiu o campeão estadual daquele ano.
Desde a implementação oficial, a ferramenta vem ganhando espaço no futebol brasileiro. Em 2018, a Copa do Brasil foi o primeiro torneio a utilizar o VAR nas suas fases finais. Em 2019, campeonatos estaduais como o Paulista, o Carioca e o Mineiro adotaram o árbitro assistente de vídeo, que também está presente, novamente, na Copa do Brasil e será utilizado em partidas do Brasileirão da Primeira Divisão.