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Sidney Moraes critica queda de rendimento no segundo tempo, mas valoriza os três pontos

Técnico alvirrubro elogiou o Sampaio Corrêa e disse que faltou sequência de passes

postado em 15/07/2014 22:19

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Roberto Ramos/DP/D.A Press
A insatisfação com o desempenho do Náutico no encontro com o Sampaio Corrêa não se restringiu às arquibancadas da Arena Pernambuco. Assim como os torcedores, o técnico Sidney Moraes também se queixou da queda de rendimento do time no segundo tempo. O comandante alvirrubro, entretanto, encarou a oscilação como um fato natural e valorizou a conquista dos três pontos.

Logo no início de sua coletiva, Sidney voltou a ressaltar as qualidades do Sampaio Corrêa para justificar as dificuldades encontradas pelo Náutico durante a partida. “Sabíamos que seria um adversário complicado. Um time que se conhece há um bom tempo”, lembrou, para depois reconhecer a principal deficiência alvirrubra. “Fizemos um primeiro tempo melhor. Criamos, chutamos e chegamos no gol adversário. No segundo tempo, a gente pecou um pouquinho. Não estávamos conseguindo uma sequência de passes e estávamos cedendo contra-ataques”, resumiu.

Bastante vaiado por conta da pressão imposta pela equipe maranhense no final da partida, o treinador preferiu minimizar as cobranças. “No segundo tempo, eles abdicaram do plano tático e buscaram o resultado a todo custo. A gente tava pecando justamente na transição pra aproveitar esses contra-ataques. Tivemos a infelicidade de alguns jogadores pedirem pra sair por desgaste. Paulinho sentiu cãimbras. E acabamos tomando uma pressão no fim. Até porque eles se largaram para o tudo ou nada”, contou.

O treinador tentou explicar também o motivo pelo qual decidiu não utilizar o meia Marinho, apesar das solicitações da torcida. “A gente tinha até a ideia de usar o Marinho. A última substituição seria a entrada dele no lugar de Vinícuis, que também reclamou de uma pancada no tornozelo. Depois, a gente optou por Neilson, pra fechar ali o corredor. Marinho está há mais de quarenta dias sem jogar. Aí tem a questão do ritmo e da reposição. Por isso, optamos por Neilson. Os dois volantes deles estavam jogando com certa facilidade. A gente ainda não sabe o risco que é colocar um jogador como Marinho. Se ele sentisse, seria muito complicado, já que teríamos feito todas as substituições. As saídas por lesões dificultaram o nosso planejamento”, argumentou.