Após elogios na Série A 2013, Gustavo Henrique espera ressurgir no Náutico em 2015

Gustavo Henrique terminou o fatídico ano 2013 como uma das poucas coisas boas do Náutico naquele ano. Prata da casa, o atleta de 22 anos foi lançado pelo técnico Marcelo Martelotte na reta final da Série A, quando o Timbu já estava, havia muito, imerso na lanterna da competição e rebaixado. O volante foi muito bem. Ganhou os elogios da mídia e da torcida. Com o status de promessa, teve o contrato renovado até 2016. Veio 2014 e a decepção. Passou o ano praticamente inutilizado. Apagado. Ele agora espera ressurgir.

Em 2013, foram seis jogos. Todos como titular. Contra Corinthians, Vasco, Atlético-PR, Bahia, Fluminense e Criciúma. Experiência no momento difícil para o clube, mas bom para o atleta. Aprendizado que veio com o outro lado da moeda. No ano passado, Gustavo só entrou em campo sete vezes, em apenas duas como títulos e sem nunca ganhar uma sequência. Restou ao jogador natural de Santana do Ipanema, Alagoas, a paciência no trabalho sem holofotes.

“O ano de 2013 foi um ano particularmente muito bom, quando eu tive uma sequência boa de jogos, infelizmente em 2014 joguei pouco, não tive sequência. Espero que, em 2015, eu tenha essa sequência e possa fazer o que fiz em 2013”, afirmou o volante, que tem como característica principal a boa saída de jogo, o bom passe e as passadas largas com velocidade.

Dizendo-se mais maduro e agora fazendo parte de um cenário difícil do clube, onde os jogadores da base são maioria, Gustavo Henrique afirmou que espera reconquistar a autoconfiança e o técnico Moacir Júnior. “Em 2013, eu estava ganhando confiança para fazer algo diferente e não só tocar a bola de lado. Estava ganhando moral dos companheiros. Hoje, posso dizer que estou mais experiente. Já se passaram praticamente dois anos e estou com a cabeça mudada em muitas coisas. Espero este ano fazer boa temporada”, pontuou.

2014 para esquecer
Questionado sobre o que houve em 2014 para não ter tido sequência, Gustavo Henrique apenas lamentou a falta de espaço para os jogadores da casa. "Houve muitas contratações e isso tirou um pouco o nosso espaço, mas eu me cobro muito para voltar. Se não tive chance por opção dos treinadores que passaram, agora tenho que fazer melhor ainda para voltar a ter a oportunidade que eu mereço e fazer algo bom na temporada", concluiu.