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Alvirrubros aproveitam amistoso do Náutico para matar a saudade dos Aflitos

Vários torcedores falaram com saudade do palco de tantas glórias do Timbu

postado em 17/01/2015 21:32 / atualizado em 17/01/2015 21:42

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Um empate por 0 a 0 contra uma equipe que luta para disputar a Série A2 do Pernambucano está longe de ser um resultado dos sonhos. Entretanto, para boa parte dos alvirrubros que compareceram ao jogo-treino com o Decisão, a partida era somente o pano de fundo para o que realmente importava: o reencontro com o estádio dos Aflitos.

Cena comum ao longo de décadas, o ir e vir de alvirrubros pela cercania do estádio deixou de fazer parte da rotina do bairro dos Aflitos desde que o Náutico passou a mandar seus jogos na Arena Pernambuco. No último sábado, entretanto, a região voltou a se tingir de vermelho e branco. Alguns, cumprindo o ritual pela primeira vez.

Restava menos de meia hora para o início do amistoso quando o operador têxtil Filipe Ferreira chegou à sede do clube acompanhado de seu filho Pietro, que parecia à vontade do alto de seus quatro anos. “Estava com muita saudade de vir para os Aflitos. Meu filho nunca tinha vindo para um jogo aqui e resolvi aproveitar essa partida para reforçar a identificação dele com o clube”, explicou Ferreira.

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Outros preferiram chegar mais cedo, para confraternizar com outros alvirrubros na sede. “Moro aqui perto e vim com meu pai, meu filho e um amigo e o filho dele”, contou o servidor público Felipe Soares de Araújo. “Apesar de eu ser a favor da parceria com a Arena, meu filho tem dois anos e nunca tive a oportunidade de trazê-lo para um jogo nos Aflitos”, acrescentou.

Alguns, como o médico Antônio Mário Duarte, lembraram que além de matar a saudade da antiga casa, o jogo serviu também para ajudar o clube a honrar seus compromissos financeiros. “Continuo acompanhando os jogos do Náutico na Arena, mas é sempre bom ver um jogo aqui nos Aflitos. Além disso, como alvirrubro, me sinto na obrigação de ajudar o meu time num momento de dificuldade como este que vivemos hoje. O torcedor de verdade tem que chegar junto nessas horas.”

Paulo Paiva/DP/D.A Press