NÁUTICO
Técnico diz que sofrer goleada é dolorido, mas promete que seu time vai lutar até o fim
Para Dal Pozzo, primeiro tempo foi equilibrado, mas o segundo foi o pior desde que chegou
postado em 24/10/2015 20:17 / atualizado em 24/10/2015 20:22

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Em sua primeira derrota como mandante na Série B, Náutico é goleado pelo Botafogo: 4 a 1 A cinco pontos do G4, Náutico e Santa Cruz precisarão de reação histórica por acesso Tarde infeliz e dificuldade na finalização, justifica Daniel Morais após goleada sofrida Dal Pozzo entende como natural a cobrança após goleada, mas diz que encara como normal
Apesar da pesada - e dolorosa - goleada sofrida neste sábado (24), o treinador do Náutico, Gilmar dal Pozzo, diz que o time vai levantar a cabeça e não há de desistir de brigar pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. O técnico alvirrubro reconheceu o péssimo segundo tempo do time e admite que a situação timbu é muito difícil. Porém, assegura que, enquanto houver chances matemáticas, seu time não vai jogar a toalha.
“O primeiro tempo foi muito equilibrado, contra um adversário de muita qualidade, líder do campeonato”, começou por analisar Dal Pozzo. “A equipe que saísse na frente, venceria a partida”, pontuou. “A felicidade do Botafogo foi aproveitar a nossa má saída de bola”, prosseguiu. “Voltamos no segundo, com a mesma estratégia. Mas, com menos de dois minutos, a estratégia foi perdida com o segundo gol e a gente perdeu o controle”, reconheceu. “Foi meu pior segundo tempo desde que assumi a equipe”, admitiu.
A goleada abalou o treinador alvirrubro, que não gosta de perder, muito menos por goleada. “Da maneira como foi, elástica, de quatro, não gosto. Dói”, declarou. “Mas, o jogo do Botafogo não volta mais atrás. Levantar a cabeça, trabalhar com foco ao longo da semana e ser homem para encarar a responsabilidade, inclusive a minha como técnico”, já passou a projetar, pensando na parada dura que o Náutico vai ter no sábado que vem (31), contra o Vitória em Salvador.
G4 é possível
Para o comandante alvirrubro, seu time depende apenas de si e, por conta disso, não há de desistir da briga pelo retorno à elite do futebol nacional. Citou, até, o exemplo do próprio Náutico em 2013, ano em que foi humilhado na Série A. “Todos acompanharam a queda do Náutico em 2013. O time desistiu do campeonato com 15 partidas. O Náutico mesmo é um exemplo para nós. Eu não vou desistir nunca. Temos seis partidas. Vencendo cinco, temos a nossa meta bem clara”, declarou. “A gente pode até perder, mas desistir não vai. Vamos lutar com força”, sentenciou.