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Com mau retrospecto, Náutico precisará pontuar fora de casa para voltar a encostar no G4

Alvirrubros têm cinco pontos como visitantes até agora; contra o Goiás, no próximo sábado, buscam os três pontos para não se distanciarem mais do grupo de acesso

postado em 11/07/2016 09:49 / atualizado em 12/07/2016 08:39

Camila Alves /Especial para o Diario de Pernambuco , Diego Borges /Especial para o Diario

JORGE RODRIGUES/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO
Pela 16ª rodada da Série B do Brasileiro, no próximo sábado, diante do Goiás, o principal objetivo Alvirrubro é contrariar o retrospecto atual e conquistar uma vitória como visitante. A sete pontos do G4, a equipe precisa recuperar o bom rendimento nas primeiras rodadas do campeonato caso queira disputar uma vaga para a Série A.

Com cinco vitórias, um empate e uma derrota (16 pontos), o Náutico possui atualmente o quarto melhor rendimento como mandante na Série B (76,19%). Como visitante, no entanto, os únicos cinco pontos conquistados pela equipe fazem esse número despencar para 20,83%, o sexto pior índice dentre os 20 clubes da competição. Fora de casa, o retrospecto da equipe, em oito jogos, é de cinco derrotas, dois empates e apenas uma vitória.

Para o técnico Alexandre Gallo, é necessário, no entanto, que se faça uma análise que vá além dos números. “Analisar só a derrota ou só a vitória é muito superficial. Nós analisamos os problemas. Somos um time em formação, não somos um time pronto. Foi nossa primeira em casa nessa Série B (contra o CRB), mas uma hora ela ia acontecer. E aconteceu num momento que nós tivemos muitos problemas”, pontuou.

Os resultados ruins dos últimos jogos são reflexo de uma série de dificuldades enfrentadas pelo Náutico dentro e fora de campo. Com problemas de lesões e constantes mudanças promovidas pelo técnico Alexandre Gallo em um curto espaço para treinos, o time ainda não conseguiu manter uma identidade dentro das quatro linhas.

“Esses problemas são normais de acontecer e nós temos que estar preparados para eles. As outras equipes também passam por isso e não podemos reclamar, porque a competição é longa, estamos na 15ª rodada e ainda temos 23 jogos pela frente. É muita água ainda para passar de baixo da ponte”, analisou Alexandre Gallo.