Técnico Alexandre Gallo nega necessidade de mudança de esquema tático do Náutico

Na derrota para o Criciúma, o Náutico voltou a utilizar uma formação que a torcida tinha boas lembranças. Foi com quatro atacantes que o Timbu venceu o Sampaio Corrêa por 5 a 0. Funcionou, contra um adversário frágil e ainda no começo da competição. Agora, que todos sabem do poder ofensivo alvirrubro, principalmente pelas pontas, o time tem sofrido quando não tem um meia de criação. 

Sem Hugo, que foi liberado para resolver problemas pessoais, E Maylson, que segue lesionado, o meio de campo teve apenas João Ananias e Renan Oliveira. Apesar do técnico Alexandre Gallo insistir que Bergson e Jefferson Nem atuaram como meias, foi difícil enxergar alguma criação efetiva dos dois. Algo que precisa mudar. O problema é que nem o técnico sabe como e nem parece desejar esta alteração. Na sua opinião o time tem sido efetivo ofensivamente e os números comprovam isso.

“Tivemos quatro homens de meio campo: João Ananias, Renan, Jefferson Nem e Bergson. Todos com liberdade de movimentação. Treinamos isso. Não temos tantos jogadores assim para mudar o sistema. Nós somos o time que mais cria chances na Série B e tínhamos o segundo melhor ataque. O que acontece é que nós saímos na cara do gol toda hora. Então existe criação. E a transição também tem que ser boa. Senão, não teríamos o segundo melhor ataque”, comentou.

Além destes fatores positivos, Gallo lembrou que a maioria dos times da Série B não mudou a sua forma de jogar. O que é necessário é conseguir superar os adversários. “O Criciúma também não mudou a maneira de jogar. Assisti ao Bahia, que também não mudou. Nós temos jogadores específicos para jogar nessa função, mas temos que superar os adversários”, afirmou.