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Américo Pereira lamentou muito o falecimento do amigo Carlos Alberto Torres. Ainda abalado, mal conseguiu falar com a reportagem do Superesportes. "Estou arrasado. Não tenho nem palavras", disse o empresário, um dos grandes colaboradores do Náutico nos últimos anos. A amizade nasceu justamente na passagem do capitão pelo comando do Náutico. Desde então, se solidificou. "Ainda estamos muito abalados. Falei com Ricardo Rocha há pouco. Foi algo muito inesperado", disse. É provável que o empresário vá até o Rio de Janeiro para uma última despedida do amigo.
Para Ivan Brondi, com a morte de Carlos Alberto, se vai um pedaço da história do futebol brasileiro. "Ele marcou época no futebol. Foi um dos precurssores do que hoje chamamos de ala, aproveitando aquele lado do campo para fazer as jogadas", comentou o presidente do Náutico, lembrando do histórico gol do capitão na final da Copa de 1970, diante da Itália. "É uma pena. Era um ótimo profissional, que marcou época, tanto aqui no Brasil quanto nos Estados Unidos. Fizemos jogos contra ele, na década de 1960".
Em sua página do Facebook e no perfil do Twitter, o Náutico relembrou a passagem de Carlos Alberto como treinador, lamentando o falecimento do capitão e prestando solidariedade aos familiares e fãs.
Aos 72 anos, Carlos Alberto Torres morreu no Rio de Janeiro, vítima de um infarto fulminante, na manhã desta terça-feira, quando estava em casa.