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De férias, Jeferson assistiu boas partidas de Busatto, mas não teme concorrência em 2018

Visando 2018, goleiro prata da casa foi o primeiro atleta do Náutico a tirar férias

postado em 21/11/2017 19:10 / atualizado em 21/11/2017 20:16

Ricardo Fernandes/DP
Um dos poucos jogadores já com contrato firmado com o Náutico para 2018, o goleiro Jeferson foi o primeiro atleta a entrar de férias já visando a próxima temporada. E de Vitória de Santo Antão, sua cidade natal, assistiu as duas últimas partidas do time na Série B (empate com o Criciúma e derrota para o Vila Nova), onde o companheiro de posição Busatto se destacou. Ao ponto do técnico Roberto Fernandes já solicitar a sua renovação de contrato. Titular em 23 partidas no Campeonato Brasileiro, o prata da casa, no entanto, não teme uma possível concorrência para o próximo ano.

Sem economizar elogios a Busatto, Jeferson acredita que, apesar do rebaixamento à Série C, deixou uma boa impressão, tanto para o técnico Roberto Fernandes, quanto para a torcida alvirrubra. "Esse tipo de disputa é natural e só quem tem a ganhar é o Náutico. O Busatto é um goleiro já experiente e para mim não foi surpresa. Não fico preocupado (com a concorrência). Apesar do ano não ter sido bom para o clube pude mostrar as minhas características. Quero voltar e ajudar o Náutico da melhor forma possível", destacou o jogador, de 24 anos. 

Tanto que o goleiro se mostra motivado para 2018. A começar pelos confrontos contra o Itabaiana, dias 9 e 12 de janeiro, que vale uma vaga na fase de grupo da Copa do Nordeste e uma cota de R$ 500 mil. "Vamos começar o ano já com duas decisões, que valem a vaga na Copa do Nordeste e uma boa premiação. E vai ser muito bom começar com dinheiro em caixa. Particularmente gostaria de participar desses três jogos finais da Série B. Mas sei que também será importante voltar a trabalhar mais cedo", pontuou.

De férias, Jeferson também vem acompanhando o desmanche do atual elenco timbu. O que o prata da casa também encara com normalidade por conta do rebaixamento à Série C. "É natual essas mudanças. Muitos jogadores, apesar da queda, conseguiram se valorizar individualmente. Além disso fica complicado manter o grupo após um rebaixamento. O ideal seria manter uma base, mas essa decisão cabe a diretoria e ao Roberto Fernandes (técnico). O importante é quem chegar para essa remontagem saber do desafio de colocar o Náutico em seu devido lugar. A volta aos Aflitos também será muito importante, pois vai trazer o torcedor mais próximo", finalizou.