Antes do duelo contra os leoninos, o Náutico vinha de apresentações ruins contra Itabaiana (duas vezes pela seletiva da Copa do Nordeste), Altos (também pelo Regional), América e Central (ambos pelo Pernambucano). Em todos esses jogos, a equipe entrou em campo com o peso do resultado, por ser o time de maior camisa.
"A temporada não começou nessa quarta-feira para o Náutico. Mas esse foi, sem dúvida alguma, o jogo onde a gente pela primeira vez foi para uma partida sem a ansiedade e a obrigatoriedade absoluta de ter que vencer. Isso para uma equipe em formação é uma das coisas mais difíceis. E talvez por isso conseguimos um resultado tão legal porque o time não tinha a obrigação de ser o construtor os noventa minutos, ao passo que nos jogos anteriores o Náutico tinha essa obrigação", analisou o comandante timbu, que continuou o raciocínio.
Roberto Fernandes ainda aproveitou para destacar outro ponto positivo. O fato do Náutico ainda não ter perdido como mandante na temporada. São dois empates (diante de Itabaiana e Altos) e duas vitórias (América e Sport).
"Um ponto também importante, apesar de ser muito cedo para qualquer tipo de prognóstico, mas me deixa feliz. Um dos grandes fatores para o rebaixamento no ano passado é que o Náutico não era mandante. Era casa de mãe Joana. Todo mundo vinha aqui e batia o Náutico. E estamos invictos na temporada como mandante. Isso dá uma confiança aos atletas para irem crescendo e ganhando confiança para buscar esse mesmo equilíbrio fora", encerrou.
