"Foi, de fato, uma temporada muito produtiva. Foram 37 partidas. Nunca joguei tanto em um mesmo ano. E além disso, conquistei o meu primeiro título, depois de dois vices. Além disso, conseguimos ir bem na Copa do Brasil e após um começo ruim, chegamos às quartas de final da Série C terminando em primeiro no grupo. Mas infelizmente o acesso não veio. Futebol tem dessas coisas", resumiu o defensor, que curte férias em sua cidade natal, distante 109 quilômetros do Recige, e que lhe empresta o apelido.
Como ainda não assinou seu novo contrato com o alvirrubro, Camutanga procura ser cauteloso ao falar sobre o que espera de 2019. Porém, comemorou a manutenção da base que disputou a Série C (foram ao todo dez renovações de contrato). "Queria até parabenizar a diretoria por isso. Em 2018 começamos praticamente do zero e com isso tivemos algumas dificuldade no início do ano. Agora, as coisas devem fluir de forma mais rápida, pois já existe um entrosamento. E aqueles que irão chegar vão se adaptar também de forma mais rápida", analisou, que também já traçou uma meta em especial.
Após bater na trave na disputa pelo acesso à Série B, o zagueiro alvirrubro, desde já, colocou a disputa da Série C como prioridade absoluta do ano. "Todo jogador quer ganhar títulos. E com certeza quero ser campeão novamente pelo Náutico. Mas a prioridade é subir para a Série B. Creio que esse também seja o maior objetivo do clube. Foi a única coisa que ficou faltando em 2018", destacou.