
A ação foi movida por Rogerinho por conta de uma lesão sofrida em um treino, quando se chocou com o atacante Romero durante o rachão, e precisou operar o joelho. Após perderem a ação em primeira instância, os advogados do jogador ganharam o recurso alegando que, independentemente do pagamento de salários e de despesas de saúde, o clube tinha a obrigação, por lei, de contratar seguro de vida e acidentes com prêmio mínimo de um ano de salário.
A ação indenização havia sido indeferida em primeira instância, porque o juiz do caso concluiu não haver provas de que o jogador havia sofrido um acidente de trabalho. Nos autos, o Náutico se defendeu alegando que a lesão aconteceu quando o atleta estava treinando e não em jogo. Além disso, explicou ter assumido a responsabilidade pelo tratamento médico e pagamento da remuneração no período em que o jogador precisou ficar afastado dos campos, não o tendo encaminhado para o INSS.
Procurado pela reportagem do Superesportes, o atual presidente do Náutico, Edno Melo, afirmou que o clube irá recorrer da decisão.
Ao todo, Rogerinho disputou apenas sete jogos pelo Náutico durante a Série A de 2012, sendo titular em apenas um, não tendo marcado gols. Depois do Náutico o jogador defendeu Ceará, ABC, Paysandu, Capivairano, Confiança e Resende. Atualmente, com 33 anos, está sem clube.