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Diretoria do Náutico trata como improvável contratação do 'quilate' do meia Jorge Henrique

Depois da confirmação de lesão no Tendão de Aquiles do meia atacante Jorge Henrique, especulou-se a possibilidade do jogador deixar o Náutico

postado em 03/06/2019 18:46 / atualizado em 03/06/2019 18:53

<i>(Foto: Peu Ricardo/DP FOTO)</i>
Há alguns dias, a diretoria do Náutico já se movimenta internamente para reforçar o elenco. Na última semana, trouxe o atacante Neto Pessoa e, para esta semana, esperava fechar com um lateral-esquerdo. Entretanto, depois da infelicidade da partida do último sábado, contra o Globo, quando Jorge Henrique e Assis se machucaram gravemente, os planos vão ter que mudar, ou pelo menos as posições a serem reforçadas nesta Série C. O vice-presidente de futebol do clube, Diógenes Braga, explicou qual deverá ser a estratégia alvirrubra diante do cenário adverso. 

“Com a lesão dos jogadores, nós da diretoria marcamos uma conversa pra hoje depois do treino para repassarmos todo o elenco. Ao passo que estamos perdendo alguns atletas, alguns vêm se recuperando, ganhando espaço. Diante disso, a avaliação das contratações podem mudar um pouco. Precisamos ser muito assertivos, porque temos limitações financeiras e limitações de inscrições. Não podemos contratar sem uma boa análise”, enfatizou.

“O Gilmar já tem o elenco na mão, já trabalhou com todo mundo, tem uma boa noção, um bom diagnóstico da equipe. Estaremos conversando e sim, vamos buscar contratações, é evidente, mas com toda precaução para não trazermos mais de um jogador com a mesma característica. Principalmente precaução e respeito com relação à limitação financeira. Temos que ser responsáveis”, acrescentou ele, optando por não adiantar quais serão as posições reforçadas.

Clima interno com Jorge Henrique

Depois da confirmação da ruptura do ligamento do Tendão de Aquiles do meia atacante Jorge Henrique, especulou-se a possibilidade do jogador deixar o Náutico. Para esclarecer o tema, Diógenes citou o comportamento do atleta, em tom de exaltação. “O que posso falar do Jorge é sobre a vontade dele de jogar e a vontade que ele teve de defender a camisa desse clube É um atleta que teve uma ‘relesão’ na panturrilha porque tentou jogar a final do Campeonato Pernambucano”, afirmou. 

“A situação de Jorge pós-jogo era dramática. De abatimento de todos, um campeão do mundo numa situação desoladora dentro dos vestiários, transtornado pelo acidente. Queremos muito que essa cirurgia seja bem sucedida para que ele consiga se restabelecer da lesão. Qualquer outro assunto, vem posteriormente. A principal sequência de preocupação que temos é que a figura humana vem sempre antes da figura do atleta”, completou.

Sobre a possível reposição da vaga do meia, Diógenes relembrou: “A contratação de Jorge Henrique foi técnica, mas também envolveu a questão do Marketing. Era ele voltando para casa e o Náutico também. É possível que a gente busque a reposição da característica do jogador, mas, sinceramente, buscar um jogador do quilate de Jorge, um nome impactante, eu não creio que seja possível. Porque fora da questão financeira, com os campeonatos acontecendo, todos os atletas estão encaixados. A disponibilidade de peças que tenham esse apelo em vir jogar a Série C é bem baixa. Os desafios são grandes, não só no aspecto de levantar recurso financeiro, mas também dos jogadores desejarem jogar a Série C”, concluiu.