“Me chama a atenção a obediência tática dele. Tanto é que ano passado, quando eu estava no Brasil de Pelotas, pedi a contratação dele. É um jogador que eu conheço bem a característica e ele tem essa facilidade, esse entendimento”, elogiou o treinador.
No último jogo, diante do Botafogo-PB, a equipe contou com quatro jogadores no setor ofensivo - além dele, Neto Pessôa, Thiago e Matheus Carvalho -, tendo Wallace saído da área em alguns momentos para ajudar na criação de jogadas do Náutico.
“Quando ele vinha buscar um pouco essa bola, ele atraía os zagueiros. E aí eu preciso que outros jogadores ocupem esse espaço. No caso (contra o Belo) foi Neto, Thiago. Que foi onde aconteceu o gol. Quando eu uso mais um atacante é importante os outros atletas terem esse complemento. Então ele faz um papel para a equipe, nesse caso de servir”, explicou.
A postura, no entanto, pode-se dizer que é uma novidade para o Náutico. Naturalmente, a formação da equipe conta com um trio de ataque e três jogadores no meio de campo, diminuindo a necessidade de Wallace recuar - como na partida anterior, ante o ABC.
“Contra o ABC eu queria ele mais na área e ele teve três oportunidades de gol. Então ele tem essa facilidade. Ele está se cobrando muito porque não tem feito gol, mas não importa quem faz os gols. Futebol é coletivo e o importante é a vitória”, concluiu Dal Pozzo.
