Com Dal Pozzo, Náutico tem sina de sofrer todos os gols no segundo tempo das partidas

Desde que o técnico Gilmar Dal Pozzo assumiu o Náutico, um dado tem chamado a atenção. Os gols sofridos. Ou, melhor dizendo, as circunstâncias destes. Com o treinador à frente da equipe, todas as oito vezes que a meta Alvirrubra terminou vazada foram no segundo tempo das partidas. São nove jogos com ele comandando o Timbu e só em três o time saiu de campo sem tomar gol.

Após uma boa impressão inicial passando ileso nas duas primeiras partidas com o treinador - vitórias sobre o Campinense por 2 a 0 e sobre o Treze por 1 a 0 -, o Náutico passou a ser atormentado por esse retrospecto.

Diante do Confiança, em Sergipe, fez 1 a 0 já na etapa final e levou o empate. Em seguida, contra o Globo-RN, nos Aflitos, abriu rapidamente 2 a 0 e sofreu a igualdade. No duelo seguinte, um oásis de estabilidade. Ante o Sampaio Corrêa, no Maranhão, marcou um gol em cada tempo e não foi vazado.

Entretanto, nos quatro jogos subsequentes, a ‘sina’ retornaria. Perdeu para o Santa Cruz pelo placar mínimo no Arruda. Contra o lanterna ABC, em casa, saiu na frente e levou o empate. Já diante do Botafogo-PB, novamente como mandante, abriu 2 a 0 e sofreu um, mas conseguiu segurar a vitória. Por último, ante o Imperatriz, foi derrotado por 2 a 0, no Maranhão.

Outro detalhe nos gols sofridos pelo Náutico é em relação ao tempo de jogo. Cinco dos oito vezes que a equipe foi vazada aconteceu entre os 10 e 25 minutos. Contra o Dragão, sofreu aos 22’. Diante do Globo, o primeiro deles foi aos 23’. Ante o Santa Cruz, aos 19’. Já no empate com o ABC foi aos 15’. Por fim, frente ao Imperatriz, foi aos 11’ que o Cavalo de Aço abriu o placar.