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'Fominha', Jean Carlos explica saída do São Paulo e mira permanência no Náutico em 2020

Apresentado, meia admitiu que não esperava disputar a Série C, falou sobre onde prefere atuar e creditou insucesso no time paulista a Rogério Ceni

postado em 24/07/2019 09:00 / atualizado em 24/07/2019 10:19

<i>(Foto: Léo Lemos/ CNC)</i>
Anunciado há duas semanas, o meia Jean Carlos, enfim, foi apresentado no Náutico. O jogador, inclusive, já havia feito a sua estreia pela equipe na vitória por 1 a 0 sobre o Treze-PB. Em entrevista coletiva, ele falou sobre vários aspectos, desde o porquê de não ter dado certo no São Paulo em 2016, passando por sua preferência para atuar dentro de campo.

Além disso, se disse 'fominha', colocou-se à disposição para jogar de titular - mas despistou sobre a condição física -, admitiu não esperar atuar na Série C, mas acabou atraído pelo planejamento da equipe, onde pretende permanecer para a próxima temporada. 

Contra o Treze-PB, o jogador de 27 anos fez a estreia atuando no decorrer do segundo tempo. Inicialmente, jogou aberto e posteriormente mais centralizado, na sua função. No jogo, ainda, 'brigou' com Thiago para bater uma falta - algo que considera sua especialidade. Antes do jogo contra o Galo da Borborema, sua última aparição havia sido no dia 8 de abril, pelo Mirassol.

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Condição física
"Estou à disposição, deixo a critério do treinador. Estou bem preparado, desde que eu cheguei trabalhei forte para aguentar 90 minutos. Se estou dentro de campo é porque estou preparado. Não tem desculpas", disse. "Estou 100%, a minha cabeça está 100%. Vou procurar dar o meu máximo da melhor maneira possível".

Posicionamento
"Minha preferência sempre foi o meio, mas hoje em dia costumo fazer outras posições. Quando entrei (contra o Treze-PB) foi pela beirada, depois fui para o meio. Temos que estar disposto a ajudar onde precisar, mas minha preferência é pelo centro do campo".

Não esperava jogar na Série C e vê time a ser batido
"A minha intenção não era jogar a Série C, mas quando foi falado do Náutico, o planejamento me animou bastante. Eu tinha algumas propostas mas deixei de lado para abraçar essa oportunidade", disse. "O Náutico é o time a ser batido. É difícil chegar no G4, mas mais difícil ainda é permanecer. Essas duas vitórias seguidas nos dá uma confiança a mais. Em compensação os times vêm querendo ganhar da gente. Temos um jogo diante do líder agora e aumenta ainda mais a vontade deles por ser o Náutico".

‘Fominha’ em bola parada
“Eu vou falar para você, nesse aspecto eu sou fominha mesmo. Porque é uma das minhas especialidades a bola parada. Mas não a questão de chegar e ter que se impor. Ali no momento eu quis para ganhar confiança. Era algo que eu poderia fazer (o gol). E ali é importante, você chegar e querer bater, tinham três ou quatro jogadores de opção. Tem lugares que sai falta ou pênalti e os jogadores dão as costas. Mas depois eu até pedi desculpas a ele, a jogada foi dele, mas eu queria ganhar confiança"

Saída do São Paulo
“Estava bem no Vila Nova e fui para o São Paulo. Acabei indo machucado. E quando comecei a jogar foi quando trocou de treinador. Saiu Ricardo Gomes e entrou Rogério Ceni. E por opção dele (Rogério) optou por não me utilizar e deixou claro que as portas estavam abertas para eu procurar outro clube. Então foi isso que aconteceu. A minha intenção na época era permanecer mas não ia ficar em um clube que não ia me aproveitar."