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No Náutico, Rafael Oliveira requer 'trabalhos especiais' e técnico o compara a Wallace

Dal Pozzo avaliou as características dos atacantes e o que muda com cada um na equipe

postado em 05/08/2019 11:00 / atualizado em 05/08/2019 11:12

<i>(Foto: Léo Lemos/CNC)</i>
Novo titular da equipe do Náutico, o atacante Rafael Oliveira requer maior atenção da preparação física do clube e, por isso, faz trabalhos especiais. Isso porque, pelo histórico recente de lesões do jogador de 32 anos, o clube trata com cautela a intensidade que o atual camisa 9 tem diariamente nos treinamentos, a fim de que não volte a sofrer com esse tipo de problema. Por conta disso, aliás, ele não desbancou Wallace Pernambucano antes.

Contratado no segundo semestre de 2017, o jogador sofreu uma grave lesão no joelho, ficando oito meses de fora. Depois, passou a ter pequenas lesões musculares por conta deste longo período inativo, até conseguir ter sequência nesta temporada.

"A minha ideia era tê-lo colocado antes como titular. Mas por conta dessa lesão que ele teve, é um jogador que tivemos de fazer trabalhos especiais. A carga de trabalho, o volume de trabalho dele não é igual ao Jiménez, a outros atletas que tem essa condição. E a gente sempre monitora ele para que daqui a pouco não tenha uma lesão muscular ou no joelho também", comentou o técnico Gilmar Dal Pozzo.

Ao analisar os concorrentes de posição, o treinador avaliou as diferenças da equipe com um outro, mas pontuou que os jogadores estão bem adaptados a atuar com cada uma das características. Rafael atua mais na referência, enquanto Wallace tem mais mobilidade.

"A característica é um pouco diferente. Rafael é acostumado com a posição de centroavante, pode ver que ele tem uma participação direta em quase todas as jogadas próximos da área, finaliza bastante. Wallace é um jogador que vem buscar mais esse jogo, mais pelos lados também. E quando Wallace jogava eu tinha que encontrar alternativas para ter a infiltração e outros jogadores atacarem esse espaço", disse.

"Cada um tem a sua característica e quando a gente trabalha com Rafael ou Wallace variamos. E o bom é que a equipe tem esse entendimento (de cada um deles). Se a gente não treinasse e repetisse exaustivamente essas jogadas, não daria certo. Então treinamos muito e tem tado certo", concluiu o treinador.