Depois das saídas de Rafael Dumas, Diego Silva e Wilian Simões, mais um jogador deixou o Náutico neste início de dezembro. Pouco utilizado, o meia paraguaio Junior Brítez teve sua rescisão de contrato publicada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e já retornou ao Paraguai, enquanto esperará uma nova oportunidade para defender outro clube a partir do ano que vem.
De acordo com o empresário do atleta, Régis Chedid, a saída de Brítez do Náutico passa por dois fatores. O primeiro foi a falta de utilização do atleta, que chegou chancelado por Gilmar Dal Pozzo e perdeu espaço com Gilson Kleina, passando a não ser relacionado constantemente. A segunda questão é que como o empresário arcava com os vencimentos do atleta, ele optou por orientar o agenciado a retornar ao Paraguai.
“Rescindimos o contrato dele com o Náutico e ele já voltou para o Paraguai, já que não estava sendo utilizado e era eu quem pagava seu salário. Deve pernamecer sem clube até o ano que vem, pois o mercado já está todo fechado”, contou.
Agente também do atacante paraguaio Guillermo Paiva, Chedid explicou que tem um acordo com o clube, no qual, arca com 70% de todos os vencimentos dos jogadores vindos do Paraguai e o Náutico assume os vencimentos integrais apenas em caso de renovação de contrato.
“Todo atleta paraguaio que chega ao Náutico, eu pago 70% dos salários. Em caso de renovação, se o atleta for bem avaliado no clube, é que o Náutico passa a pagar os salários”, revelou.
Além de Guillermo Paiva e Junior Brítez, outros jogadores paraguaios passaram pelo Náutico. Em 2018, o atacante Ortigoza virou xodó da torcida do Timbu na campanha do título pernambucano e acabou deixando o clube após o insucesso na Série C. No ano seguinte, quem esteve no elenco alvirrubro foi o volante Jiménez, que teve um papel importante ao lado de Josa e Jhonnatan no título da Série C.
O que diz o Náutico?
A reportagem do Diario de Pernambuco entrou em contato com o clube para apurar sua versão dos fatos e obteve como resposta via assessoria de imprensa do Náutico, que a saída do jogador foi consensual entre as três partes, uma vez que ele não vinha sendo utilizado.
"É um jogador que não vinha sendo aproveitado e a partir disso sentaram as três partes: jogador, empresário e diretoria. Eles entraram em comum acordo e foi liberado por essa razão. Assim, as três partes decidiram que o melhor para o atleta seria seguir o seu caminho", responderam.