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Eduardo Batista agradece conselho do pai e ressalta respeito ao Náutico

Preparador físico rubro-negro e interino neste domingo, revelou que trabalho intenso e respeito ao rival foram fundamentais para a vitória no Clássico dos Clássicos

Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press
Filho de Nelsinho Baptista, treinador campeão da Copa do Brasil com o Sport, o preparador físico rubro-negro, Eduardo Batista, teve um domingo diferente. Pela primeira vez na carreira, preparou um jogo e comandou, mesmo que interinamente, uma equipe ao longo de 90 minutos. E logo em um Clássico dos Clássicos, com o Leão precisando da vitória para seguir vivo na Copa do Nordeste. Ao fim da vitória por 3 a 0, o treinador interino fez questão de agradecer a confiança depositada nele e de enaltecer o duro trabalho que teve ao lado de Pedro Gama, na preparação do encontro. E, uma confissão. Pediu conselhos ao pai.

Emocionado, com a voz embargada, Eduardo revelou uma conversa com um treinador cuja história estará sempre ligada ao Sport. “Eu tenho um mentor na minha vida, que é meu pai. Eu liguei para ele e falei que precisava de mudanças. E, como eu era interino, não sabia até onde eu podia ir. Ele me perguntou quem era o treinador. Eu disse que era eu. Então, ele me disse que eu tinha que fazer aquilo que eu achasse que devia ser feito”, afirmou.

Para Eduardo, o respeito - palavra usada cinco vezes - ao adversário foi fundamental para que o Leão obtivesse o resultado desejado. “A instituição Náutico foi respeitada a todo momento. Nós estudamos o Náutico. O Pedro Gama foi sensacional. Esmiuçamos o Náutico. E isso foi preponderante para a gente conseguir a vitória hoje”, assegurou. “Trabalhamos duro. Eu e Pedro Gama passamos o dia estudando o Náutico. Analisando cada detalhe. Fomos para campo e passamos todas as instruções para os jogadores, que foram humildes em aceitar as orientações”, esclareceu, acerca da preparação do clássico.

Além de agradecer a confiança depositada em seu trabalho, o treinador interino rubro-negro fez questão de tirar qualquer responsabilidade do antigo treinador pelos maus resultados do início do ano. “Geninho não tem culpa de nada. A minha preleção com os jogadores foi apenas em relação à responsabilidade tática. Do que acertássemos ali, eles fariam no jogo. E foram formidáveis. A diferença não está no Geninho ou em mim, está nos atletas, que tiveram uma mudança de atitude”, concluiu.