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Diretoria do Sport dá puxão de orelha no time: "Houve uma cobrança dura, mas respeitosa"

Vice de futebol, Arnaldo Barros, esteve por uma hora reunido com o grupo

postado em 14/10/2014 16:49 / atualizado em 14/10/2014 20:30

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press
Durante pouco mais de uma hora, diretoria, atletas e comissão técnica tiveram uma conversa a portas fechadas no Centro de Treinamento rubro-negro. O tema foi delicado: a má fase do time na Série A. Já são cinco partidas sem vitórias - três derrotas consecutivas -, que fizeram a equipe deixar pela primeira vez na competição o top 10. Pior do que isso. Passou a flertar com a zona de rebaixamento - a apenas seis pontos dela. A cobrança do vice-presidente de futebol, Arnaldo Barros, foi ríspida.

“Estamos passando por um momento delicado e acreditamos no poder de reação do grupo. E, para isso, às vezes é necessário uma conversa. Houve uma cobrança dura, mas respeitosa. Entendemos que esse é o nosso papel. Além da cobrança, veio o incentivo e o apoio, pois acreditamos na recuperação da equipe”, detalhou o dirigente. Em razão da conversa, um tanto quanto prolongada, o treino, programado para as 15h30, começou somente às 16h10.

Questionado se a má fase poderia ter alguma relação com um possível “racha” no elenco, Barros foi incisivo na resposta. “Absolutamente. O grupo é unido, esse é o tipo de problema que não enfrentamos. Quando vamos contratar primamos por atletas e não jogadores. Esse tipo de coisa não admitimos no ambiente e não existe”, garantiu.

Diego Souza
Após ser substituído e ter saído de campo bastante chateado, arremessando inclusive um copo no banco de reservas, o meio-campista Diego Souza não recebeu qualquer tipo de advertência pela situação. Pelo contrário. “Se um atleta sai chateado quando substituído ele mostra que queria jogar. É isso que queremos. Não queremos time de freiras. Se o camarada está conformado por ser substituído ou por estar no banco ele está no clube errado. Não vamos maximizar isso”, pontuou.