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Vice-presidente avalia campanha do Sport na Sula e diz: "Não é porque saímos que o ano acabou"

Arnaldo Barros afirma que a participação no campeonato teve seus pontos positivos

postado em 01/10/2015 11:00 / atualizado em 01/10/2015 13:57

Thaís Lima /Especial para o Diario

Nando Chiapetta/DP/DA Press
No Campeonato Pernambucano, ficou com o terceiro lugar. No Nordestão, caiu na semifinal. Na Sul-Americana, não conseguiu avançar às quartas de final. Estas foram as marcas do Sport no ano de 2015 até então. Agora, resta apenas a disputa do Campeonato Brasileiro, competição na qual o Leão figura na 10º posição da tabela. Para o vice-presidente de futebol do clube, Arnaldo Barros, contudo, o ano do Sport ainda não acabou em termos de conquistas. Sem sonhar com mais nenhum título em 2015, o dirigente espera agora que o time fique pelo menos entre os dez mais bem colocados na Série A. Em entrevista ao Superesportes, Barros avaliou ainda a participação do Sport na Sula como tímida, destacou que o time não perdeu o ano por causa da eliminação diante do Huracán e afirmou que o clube fará o possível para minimizar a pressão sobre os atletas.

Com a eliminação nas oitavas de final da Sul-Americana, é possível dizer que o ano de 2015 para o Sport foi negativo?
Não concordo com esse pensamento de que, porque saiu (da Sul-Americana), perdeu o ano. É claro que gostaríamos de ter um título em todas as competições, mas não é porque saímos que o ano se perdeu. Tem sido um ano difícil. O campepeonato é muito difícil, mas a visibilidade foi muito maior do que no ano passado. Então, existem pontos positivos. Temos que ir muito mais além.

Como a diretoria do Sport avalia a participação do time na Sula?
Foi uma participação tímida, aquém do que imaginávamos e planejamos. Teve alguns aspectos positivos, como o fato de alguns de nossos atletas terem uma experiência internacional e verem como é um jogo entre dois times sul-Americanos e a guerra que é uma partida assim. E também existiram pontos negativos.

Quais os objetivos do Sport a partir de agora? 2016 já começou para o Leão?

Nós não investimos tanto na Sul-Americana, e sim para o ano todo. Estamos acreditando em uma boa campanha no Brasileiro, mas esses nossos objetivos não são de curto prazo. O plano estratégico se mantém. Se não conseguirmos o que queremos para este ano, o planejamento continua, pois ele foi feito para dez anos. Não quer dizer que eu e (João Humberto) Martorelli ficaremos até 2020 no clube, mas é algo a longo prazo. Existem metas a serem atingidas no departamento de futebol, no martketing, no clube inteiro. E uma dessas metas é ficar entre os dez primeiros do Campeonato Brasileiro, ou na melhor posição que conseguirmos.

Depois da goleada sofrida para o Huracán, o time fica muito pressionado para conseguir bons resultados no Brasileiro e, assim, terminar a competição entre os dez primeiros colocados?
Trabalhar no Sport é trabalhar sobre pressão. Em time grande, com torcida exigente, você sempre trabalha sobre pressão. É evidente que existe essa pressão e eles estão capacitados para superar isso. Agora cabe a nós minimizar os efeitos para frearmos essa pressão. O que pudermos fazer para ajudarmos os atletas a superar as dificuldades, vamos fazer.