SPORT
Chamado de "burro", técnico Falcão minimiza reação da torcida do Sport: "Passional"
Treinador rubro-negro evitou entrar em polêmicas, mas não escondeu uma ponta de surpresa com xingamentos: "Não é que tenha que concordar, mas tem que respeitar"
postado em 15/04/2016 13:45 / atualizado em 15/04/2016 13:46
Pela primeira vez desde que chegou ao Sport, na reta final da Série A 2015, o técnico Falcão ouviu em coro das arquibancadas o que nenhum treinador gosta de ouvir à beira do gramado. Os gritos de "burro" foram direcionados ao comandante rubro-negro no instante em que ele chamou o lateral Maicon para entrar em campo por volta dos 35 minutos do segundo tempo. Era a última mudança que ele tinha em mãos. O time empatava em 0 a 0 com o Campinense em plena Ilha do Retiro. A torcida, impaciente àquela altura, não perdoou.
Questionado pela imprensa sobre as vaias direcionadas a ele, Falcão tratou de minimizar. Evitou entrar em polêmica com a torcida. "Você (repórter) usou a palavra passional, não é? A torcida é assim. O que me impressionou foi a chegada do ônibus (a 'avenida rubro-negra'). Na minha conversa com eles (atletas) antes de entrar no campo pedi que lembrasse de como a torcida recebeu a gente na chegada e disse: 'Vamos jogar por eles'. Mas do outro lado tem dez jogadores e há dificuldades. Vocês viram aí o Barcelona e Atlético de Madrid, foram os dez para trás e não tem jeito", disse o treinador.
Em meio à entrevista coletiva, Falcão tratou de explicar a entrada de Maicon. Elogiou a intensidade do atletas nos minutos em que esteve em campo. Para completar, sobressaiu-se com o cruzamento que saiu dos pés desse mesmo exato atleta para o gol salvador de Durval, aos 49 minutos do segundo tempo. "Quando fecha os espaços não tem milagre. Hoje nosso time criou demais contra um time que fechou os espaços. No segundo tempo Durval e Henríquez jogaram no meio de campo. E isso significa que o time estava tentando, mantendo o adversário atrás", analisou.
Embora questionado pelo torcedor nas arquibancadas, o técnico do Sport preferiu ressaltar o carinho que vem recebendo nas ruas. "O meu relacionamento com a torcida quando saio na rua, me deixar muito gratificado. Porque a torcida só parabeniza pelo bom trabalho e isso para mim é fundamental. Evidentemente que quando se está no jogo as coisas não acontecem e há a passionalidade. E a passionalidade tem que ser respeitada. Não é que tem que se concordar, mas tem que se respeitar", pontuou o treinador sobre as vaias.
Questionado pela imprensa sobre as vaias direcionadas a ele, Falcão tratou de minimizar. Evitou entrar em polêmica com a torcida. "Você (repórter) usou a palavra passional, não é? A torcida é assim. O que me impressionou foi a chegada do ônibus (a 'avenida rubro-negra'). Na minha conversa com eles (atletas) antes de entrar no campo pedi que lembrasse de como a torcida recebeu a gente na chegada e disse: 'Vamos jogar por eles'. Mas do outro lado tem dez jogadores e há dificuldades. Vocês viram aí o Barcelona e Atlético de Madrid, foram os dez para trás e não tem jeito", disse o treinador.
Em meio à entrevista coletiva, Falcão tratou de explicar a entrada de Maicon. Elogiou a intensidade do atletas nos minutos em que esteve em campo. Para completar, sobressaiu-se com o cruzamento que saiu dos pés desse mesmo exato atleta para o gol salvador de Durval, aos 49 minutos do segundo tempo. "Quando fecha os espaços não tem milagre. Hoje nosso time criou demais contra um time que fechou os espaços. No segundo tempo Durval e Henríquez jogaram no meio de campo. E isso significa que o time estava tentando, mantendo o adversário atrás", analisou.
Embora questionado pelo torcedor nas arquibancadas, o técnico do Sport preferiu ressaltar o carinho que vem recebendo nas ruas. "O meu relacionamento com a torcida quando saio na rua, me deixar muito gratificado. Porque a torcida só parabeniza pelo bom trabalho e isso para mim é fundamental. Evidentemente que quando se está no jogo as coisas não acontecem e há a passionalidade. E a passionalidade tem que ser respeitada. Não é que tem que se concordar, mas tem que se respeitar", pontuou o treinador sobre as vaias.