Defesa do Sport volta a cometer falhas e já tem desempenho igual ao de 2016

Independentemente de quais atletas sejam acionados no sistema defensivo do Sport, existe uma certeza: o setor tem que melhorar de rendimento na Série A do Brasileiro. O Leão é um dos times do campeonato com pior retaguarda em números absolutos - foram 14 gols sofridos em apenas oito rodadas. Não fosse o goleiro Magrão com atuações irretocáveis até aqui, este desempenho poderia ser ainda pior. Desde quando retornou à Primeira Divisão, em 2014, o Leão só começou tão ruim na defesa no ano passado.

A vulnerabilidade do Sport passa por falhas de marcação, evidenciadas nas bolas paradas; de uma zaga que ainda não repetiu rendimentos anteriores e de um meio-campo que deixa o time exposto mesmo com a presença de três volantes. O desempenho defensivo faz ligar o alerta no clube. Rememora-se o ano passado. Na Série A de 2016, quando brigou até a última rodada contra o rebaixamento, a equipe acabou a competição com a terceira pior defesa. Foram 58 gols sofridos - na frente só dos dois piores colocados: o rival Santa Cruz (69) e o América-MG (58).

Aquele início foi igual ao atual. Nesta mesma oitava rodada do último Brasileirão, o time rubro-negro havia levado os mesmos 14 gols que hoje. Nos dois anos anteriores, estes números foram muito melhores, diga-se. O volante Rithely prefere não trazer 2016 à tona novamente. Garante que foca somente no agora para poder corrigir os erros. "A gente tem que esquecer o passado. Dois mil e dezesseis ficou lá. A gente tem que trabalhar pensando no presente."

O cabeça de área também atenta para as reiteradas falhas nos lances de bola parada, que renderam dois gols do Vitória na derrota por 3 a 1 do último domingo, na Ilha do Retiro. “Não pode ter mais esses erros de bola parada. Tem que melhorar isso", declarou Rithely. O treinador Vanderlei Luxemburgo, por sua vez, atribuiu o baixo desempenho ao time em geral. "Não encaixou em momento algum. Não fizemos um jogo decisivo", pontuou.

As piores defesas da Série A 2017

Vasco: 17 gols sofridos
Atlético-GO e Fluminense: 15 gols sofridos
Sport: 14 gols sofridos

A defesa do Sport até a 8ª rodada da Série A desde 2014

2014
10 gols sofridos/média 1,25 por jogo

2015
7 gols sofridos/0,8 por jogo

2016
14 gols sofridos/1,75 por jogo

2017
14 gols sofridos/1,75 por jogo