“Fico muito emocionado, porque é o clube que me abraçou e posso dizer que eu amo. Enquanto eu estiver aqui, o Sport não vai cair. Ninguém acreditava, dava a gente como rebaixado, lutamos e acreditamos. A única coisa que tem para dizer é que, no Recife, todo mundo sabe quem é de cair e quem não é de cair. O Sport não é de cair”, falou na saída de campo.
A comemoração pela permanência acabou até sendo estranha segundo André porque era algo que ele não esperava pelas expectativas que o Sport viveu em 2017. O time chegou a entrar no G6 e dar sinais de que poderia brigar por uma vaga na Libertadores. Porém, o atacante afirmou que o clube tinha que comemorar pelas circunstâncias que viveu no segundo turno.
"É um pouco estranho, mas é um momento feliz. Não é o que a gente queria e deveria estar comemorando agora. O Sport é muito grande para comemorar permanência em Série A, mas aconteceu. Não tem como reverter isso. O mínimo que poderia era deixar na primeira divisão", lembrou.
Apontado como o herói do clube na reta final da Série A por ter sido o autor dos três últimos gols do clube na competição, André rejeitou o título. Exaltou o trabalho de todos que fazem o Sport e o fato de seguirem acreditando que era capaz de fugir do Z4.
“Não sou herói. Como falei no jogo contra o Fluminense. Só fui o felizardo que colocou a bola para dentro. A gente acreditava e herói é o grupo. Acho que quando eu vim eu sabia que teria que estar muito focado. Foi um ano muito bom meu. Joguei mais de 60 jogos sem nenhuma contusão. A bola entra não por acaso. É trabalho e dedicação. É um ano para guardar com muito carinho”, afirmou.
Além de ter tido o seu melhor ano em termos de gols marcados (27), André ainda foi o atleta que mais jogou no futebol brasileiro. Foram 67 partidas na temporada brasileira, número que chega a 70 se somarmos os três jogos que o centroavante atuou pelo Sporting em Portugal.