“Eu tenho pisado na área. A bola vem sobrando e eu estou fazendo a leitura de algumas jogadas”, avalia Marlone, antes de dividir os méritos com os demais atletas. “Feliz de estar ajudando a equipe de alguma forma, junto com meus companheiros, porque sem eles o gols não sairiam também. É procurar trabalhar a cada dia e buscar essa evolução para crescer esses números.”
Um dos vice-artilheiros do Estadual com três gols marcados - metade dos gols de Thomas Anderson (Vitória) e Caxito (América), com seis -, Marlone encara com naturalidade a briga pelo troféu de goleador do campeonato. “Eu tenho metas, mas eu deixo isso fluir naturalmente. Não vou ser hipócrita e falar que não quero ser artilheiro, fazer gol ou dar assistência. As coisas fluem naturalmente. É continuar trabalhando e evoluir a cada jogo nos erros e nos acertos.”
E um trunfo do jogador nessa briga vem do poder de finalização de fora da área. Na goleada sobre o Vitória, Marlone acertou um belo chute de longa distância, assim como já havia feito em outras oportunidades pelo Leão. “É uma das características minhas. Às vezes a gente não encontra o espaço e tem que criar. Muitas vezes a equipe estuda muito o estilo do nosso jogo. Quando eu vi uma brecha, joguei (a bola) para o lado e chutei. É arriscar, porque só assim a gente fica mais próximo do gol”, lembrou o meia-atacante.