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Náutico não terá reforços antes do início da Série B e vai priorizar pagamento de salários

Vice-presidente de futebol, Emerson Barbosa, quer pagar dívidas antes de buscar atletas para incrementar o elenco visando o Campeonato Brasileiro

postado em 03/05/2017 15:28 / atualizado em 03/05/2017 15:32

Léo Lemos/Náutico
O Náutico estreia no próximo dia 12, contra o América-MG, pela Série B 2017. Acumulando fracassos nas Copas do Brasil e do Nordeste, além do Campeonato Pernambucano (onde ainda busca o consolo do terceiro lugar no próximo sábado), o clube gerava na torcida a expectativa de ver novos reforços para o início da disputa nacional. Desejo que, embora compartilhado pela diretoria e comissão técnica, terá que ser adiado em razão da crise financeira instalada nos Aflitos.

“A prioridade número 1 é regularizar atletas, comissão técnica e funcionários e ter o salário em dia. Isso eu não abro mão. Queremos trazer a tranquilidade financeira para o departamento, mesmo que o recurso não venha a resolver todos os problemas atrasados, mas queremos estabelecer uma relação de credibilidade entre direção, atletas, funcionários e comissão”, afirmou o vice-presidente de futebol, Emerson Barbosa, que assumiu o cargo na semana passada e trabalha para gerenciar a crise no clube.

Oficialmente, a diretoria não fala sobre o tema, mas nos bastidores estima-se que o Timbu esteja perto de entrar no segundo mês de atraso na carteira de trabalho com o elenco, além do pior: não ter pago nenhum mês referente a direito de imagem. “São várias questões. Tem os atletas remanescentes, os que chegaram… Cada um tem sua particularidade, por isso prefiro não entrar em detalhes. O mais importante é que existe o passivo, temos ciência e estamos trabalhando diuturnamente para solucioná-lo”, disse Barbosa, sem dar prazo para solucionar o problema.

Fontes de receita

Questionado sobre de onde o clube pretende trazer os recursos para sanar as dívidas, Emerson Barbosa afirmou que o Náutico tem inúmeras fontes de receita e tem trabalhado para otimizar a vinda desse dinheiro aos cofres o mais breve possível.

“O clube tem fontes de receitas certas, que foram apresentadas ao próprio Conselho Deliberativo. Temos contratos de televisão, com patrocinadores de uniforme, placas de publicidade, sócios… Existem fontes de receita, mas que neste momento não são suficientes, obviamente. Até porque se fosse não estaríamos nesse passivo. Estamos tentando readequar as receitas às despesas, passando inclusive por uma reformulação no departamento financeiro”, pontuou.