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Chegada do treinador Givanildo Oliveira impõe ao Náutico evolução no sistema defensivo

Em três jogos com o técnico, time diminuiu média de gols sofridos de 1,3 para 0,33

postado em 22/09/2016 07:10 / atualizado em 22/09/2016 07:27

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
O returno do Náutico começou de forma preocupante. Derrotas em casa e desperdício de chances claras eram um dos problemas alvirrubros. A diferença é que nada se comparava à preocupação com o setor defensivo. Foram sete gols em quatro jogos e a sensação que a chegada de Adalberto não havia ajudado em nada. Os gols não foram culpa do zagueiro recém-contratado na época, mas era claro que algo tinha que mudar. Desde a chegada de Givanildo Oliveira, o time só sofreu um gol e a única justificativa para esta mudança radical é uma: vontade.

Desde que o treinador chegou a sensação criada nos treinos é que o objetivo principal do Náutico é não sofrer gols. Dos atacantes ao goleiro Júlio César, todos os atletas têm dado um algo a mais para que a bola não chegue na área alvirrubra. Até as faltas mais próximas da meta defendida tem ocorrido em menor frequência e as coberturas têm ocorrido com eficiência. Algo que ficou comprovado na fala do experiente Adalberto durante esta semana.

“Todos tinham que se comprometer mais. Do atacante ao goleiro. Rony mesmo que não era de dar carrinho, está dando carrinho. Estão todos marcando bem e se entregando pelo time. Independente de resultado temos que dar o nosso melhor”, comentou.

As mudanças poderiam ter ocorrido no esquema ou até mesmo nas peças, mas Givanildo não fez isso. Sua conversa tem surtido efeito e segundo o zagueiro, que alcançou o acesso em 2015 trabalhando com o treinador, a conscientização de que ou melhorava ou não brigaria pelo acesso contagiou o elenco.

“Acho que ele não mudou quase nada. A equipe é quase a mesma. O que mudou foi nossa postura. Isso que foi mudado. Conversamos e tínhamos que mudar. Se queríamos chegar no G4 tínhamos que se dedicar mais. Todo mundo está se doando no treino e isso se reflete no jogo. Não dependemos de ninguém. Depende de nós. Se ganharmos todos os jogos vamos subir”.

A mudança de Givanildo

Após Givanildo

3 jogos
1 gol
0,33 por partida

Antes de Givanildo
23 jogos
30 gols sofridos
1,3 por partida