CAMPEONATO PERNAMBUCANO
A saga do 1º turno: Com média de público inferior a mil pessoas, partidas não se pagam
No Interior, renda obtida em diversas partidas não foi suficiente para cobrir os gastos
postado em 24/01/2016 08:30 / atualizado em 26/01/2016 10:47
Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco , Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco
Esqueça os grandes públicos dos clássicos estaduais. Esqueça os estádios do interior tomados pelas torcidas. No que depender do primeiro turno do Campeonato Pernambucano, isso é passado. A triste média de público de 827 pessoas, distribuída entre as 19 partidas disputadas com a presença de público (o América jogou contra o Pesqueira com o Ademir Cunha de portões fechados) atesta a fraca adesão ao Estadual. À parte a luta para sanar as folhas salarias, as rendas das partidas sequer são suficientes para arcar com os custos dos jogos.
Os baixos públicos do primeiro turno do Estadual evidenciam o aperto dos clubes para arcar com os custos envolvidos nas partidas de futebol - como arbitragem, ambulância e equipe médica, policiamento, delegado, exame antidoping e pessoal. Nos jogos da primeira fase, é difícil para os times sequer pagar as despesas das partidas (estimadas em R$ 6,5 mil no Pernambucano) com a renda obtida no jogo.
"Falo com certeza que todos os clubes desta primeira fase estão tendo prejuízo. Não acredito que algum deles consiga sequer empatar custo e receita. Hoje, uma partida do Pernambucano custa cerca de R$ 6,5 mil. Isso não se consegue de renda com os públicos que estamos tendo”, diz o diretor de futebol do América, João Antônio Moreira, que justifica o prejuízo, já esperado para o primeiro turno. “É o custo de você aspirar o hexagonal do título."
Um dos poucos times que teve surpresa neste quesito foi o Porto. De cara, na estreia, no clássico contra o Central, o Gavião esgotou os ingressos colocados à venda no Antônio Inácio. Os mais de 1500 torcedores presentes arrecadaram R$ 22 mil aos cofres do clube, valor suficiente para pagar as três partidas do primeiro turno em seus domínios.
"O que tem nos ajudado, e é inclusive uma surpresa, é a nossa pequena, mas fiel torcida, que está ajudando a pagar os jogos. Com a renda dos jogos, temos garantido o pagamento da arbitragem dessas três partidas do primeiro turno", comemora o presidente do Porto, José Porfírio.
Os baixos públicos do primeiro turno do Estadual evidenciam o aperto dos clubes para arcar com os custos envolvidos nas partidas de futebol - como arbitragem, ambulância e equipe médica, policiamento, delegado, exame antidoping e pessoal. Nos jogos da primeira fase, é difícil para os times sequer pagar as despesas das partidas (estimadas em R$ 6,5 mil no Pernambucano) com a renda obtida no jogo.
"Falo com certeza que todos os clubes desta primeira fase estão tendo prejuízo. Não acredito que algum deles consiga sequer empatar custo e receita. Hoje, uma partida do Pernambucano custa cerca de R$ 6,5 mil. Isso não se consegue de renda com os públicos que estamos tendo”, diz o diretor de futebol do América, João Antônio Moreira, que justifica o prejuízo, já esperado para o primeiro turno. “É o custo de você aspirar o hexagonal do título."
Um dos poucos times que teve surpresa neste quesito foi o Porto. De cara, na estreia, no clássico contra o Central, o Gavião esgotou os ingressos colocados à venda no Antônio Inácio. Os mais de 1500 torcedores presentes arrecadaram R$ 22 mil aos cofres do clube, valor suficiente para pagar as três partidas do primeiro turno em seus domínios.
"O que tem nos ajudado, e é inclusive uma surpresa, é a nossa pequena, mas fiel torcida, que está ajudando a pagar os jogos. Com a renda dos jogos, temos garantido o pagamento da arbitragem dessas três partidas do primeiro turno", comemora o presidente do Porto, José Porfírio.