Futebol Nacional

CAMPEONATO PERNAMBUCANO

A saga do 1º turno: Maior folha do interior, Central quer colher frutos de Araújo no hexagonal

Atacante é principal nome do time que segue na briga para avançar ao segundo turno

postado em 24/01/2016 09:15 / atualizado em 25/01/2016 15:40

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco , Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Desbancado da condição de quarta força de Pernambuco pelo Salgueiro, o Central luta para se reerguer no cenário do estado. Fator que passa diretamente por mais um ano competindo com Santa Cruz, Náutico e Sport. Para isso, a Patativa investiu na contratação de um reforço “bombástico”: o atacante Araújo, 37 anos, natural de Caruaru. Todavia, alto salário do atleta, somado a uma folha salarial que já beirava os R$ 100 mil, não se paga sem um aporte de patrocinadores e públicos maiores. Daí a principal necessidade do ingresso no hexagonal.

“Existem alguns parceiros sinalizando, mas é uma coisa que depende muito (de passar para o hexagonal), de jogar a Série D. Araújo é um atrativo, mas estar na segunda fase conta mais. Se passarmos, é a hora boa, a hora da festa, com times maiores. É algo que vai nos abrir muitas portas. As marcas querem ser vinculadas a um time que enfrenta Náutico, Sport e Santa Cruz”, diz Lícius Cavalcanti, presidente da Patativa, que ainda busca parcerias para bancar o salário do atacante.

A importância de um patrocínio é ainda maior para a Patativa por conta do fim do programa Todos Com a Nota. Além do corte da verba, a assiduidade da torcida caiu vertiginosamente. “Recebíamos um repasse de cerca de R$ 40 mil por jogo. Nossos públicos não têm passado de mil pessoas, e temos apenas cerca de 15 sócios em dia. A uma mensalidade de R$ 100, eles rendem ao clube menos de R$ 2 mil”, lamenta.