A saga do 1º Turno: FPF só garante mudança de panorama se quantidade de clubes for menor

As mudanças que prestigiem os clubes do interior não devem ocorrer tão cedo. Ou ao menos enquanto a quantidade de equipes continuar sendo 12 clubes na primeira divisão. É desse modo que Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol, justifica a impossibilidade do Trio de Ferro jogar contra todos os clubes e, assim, movimentar o futebol nas praças futebolísticas do interior.

"O campeonato não pode ser mudado porque não é viável. Temos uma situação diferente em Pernambuco. No Brasil todo mundo joga no Carnaval. Menos a gente. A polícia não permite que joguemos. Além disso temos duas equipes na Série A e isso inviabiliza pela quantidade de datas", comentou Carvalho.

Como a detentora dos direitos de transmissão, a TV Globo, exige que existam seis clássicos no hexagonal final, de acordo com Evandro, a competição termina batendo no regulamento geral da CBF. Só com a alteração dele, ou com a diminuição do número de times é que as equipes poderão se enfrentar no Pernambucano. 

"Não temos data para isso. Não tem fórmula mágica para resolver. Infelizmente é impossível. A não ser que o regulamento geral da CBF mude e permita que os campeonatos comecem em janeiro. Outra solução poderia ser diminuir a quantidade de clubes, mas eles não querem sair da Série A. Isso é uma decisão deles. Não tem milagre", declarou o mandatário.