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Após seis gols sofridos, Náutico foca em melhora defensiva para buscar pontos fora de casa

Timbu tinha uma das melhores defesas da Série B e agora já figura entre os piores

postado em 14/07/2016 08:32 / atualizado em 14/07/2016 08:35

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Nando Chiappetta/DP
O Náutico arrumou um problema maior do a ausência das vitórias fora de casa. No próximo sábado, quando enfrentará o Goiás, no Serra Dourada, o Timbu tentará ajustar outro incômodo número na Série B: o de gols sofridos. A média que até duas rodadas atrás era de menos um gol por partida, mudou drasticamente. Antes, o Timbu tinha a terceira melhor defesa da competição, mas bastaram duas derrotas para se tornar a quarta pior da Segundona.

Foram seis gols sofridos nos últimos dois jogos. Um número que ninguém no clube se orgulha e fez o capitão Júlio César repensar  a atitude no setor que comanda. “É sempre ruim quando se tem média de mais um gol sofrido por partida. Quando essa média sobe, temos que sempre tentar abaixá-la. Sofremos seis gols nos últimos dois jogos e temos que corrigir isso”, pregou o goleiro do Timbu.

As alterações no setor não devem ocorrer apenas na atitude. Ao menos uma peça em campo será alterada frente ao Goiás pelo técnico Alexandre Gallo. Sem Eduardo, que está suspenso, Igor Rabelo e Leo Pereira brigam pelo posto. Contudo, Rafael Pereira não treina há dois dias e caso não participe do último treino antes da viagem para Goiás, que será realizdo nesta quinta-feira, é possível que a dupla jogue junta.

A fase e as mudanças poderiam render uma conversa mais íntima com os zagueiros por parte do treinador alvirrubro, mas Leo Pereira afirmou que isso não ocorreu até o momento. O que não significa que não exista cobrança interna. “Não teve conversa específica com os zagueiros, mas nos cobramos muito entre nós da defesa. Esse número (de gols sofridos) não é comum mesmo para um time como o Náutico”, comentou.

Para mudar a incômodo estatística e a rotina do time que só venceu um jogo nas últimas sete partidas, Leo Pereira lembrou que a marcação é um trabalho de equipe e que se todos ajudarem, as redes de Júlio César podem balançar menos. “Acredito que todo o time têm alguns problemas. Temos o melhor ataque e ao procurar o ataque, você fica mais exposto. A defesa não é apenas lá atrás. A defesa começa na frente. Todos se ajudam”.

Confira como foi a defesa do Náutico na Série B até a 15ª rodada na era dos pontos corridos:
 
Até a 15ª rodada

2016 - 18 gols sofridos (1,20/jogo)
2015 - 16 gols sofridos (1,06/jogo)       
2014 - 20 gols sofridos (1,33/jogo)       
2011 - 13 gols sofridos (0,86/jogo)       
2010 - 24 gols sofridos    (1,60/jogo)       
2006 - 24 gols sofridos (1,60/jogo)

Como terminou
2016     ? gols sofridos
2015    42 gols sofridos (1,10/jogo)
2014    47 gols sofridos (1,23/jogo)
2011    41 gols sofridos (1,07/jogo)
2010    60 gols sofridos (1,57/jogo)
2006    48 gols sofridos (1,26/jogo)