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Gallo credita "derrota que mais doeu" do Náutico a falhas individuais: "Entregamos os gols"

Técnico elogiou postura da equipe no 1º tempo, mas criticou os erros que resultaram na vitória dos goianos: "As falhas individuais mataram o coletivo", disse

postado em 16/07/2016 19:27 / atualizado em 16/07/2016 19:32

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Julio Jacobina/DP
Na partida contra o Goiás, o Náutico jogou de forma distinta nos dois tempos. No primeiro, fez o suficiente para ficar em vantagem no placar. Saiu para o intervalo com 2 a 1 no marcador sobre um adversário que tentava, mas parava nas próprias limitações técnicas. Na segunda etapa, porém, se perdeu em campo e levou três gols decretaram a virada goiana. Para o técnico Alexandre Gallo, eles foram frutos de falhas individuais. Bastante chateado com a derrota, o treinador reclamou do excesso de erros, fundamentais para aquela que considerou a mais sofrida derrota do Alvirrubro na Série B.

“As falhas individuais mataram o coletivo. Não podemos tomar gols da maneira que tomamos, entregando para o adversário. Os três primeiros foram gols, a gente deu ao Goiás. Aí fica difícil recuperar. Fizemos dois tempos distintos e falhamos muito individualmente. Atrapalhou bastante”, criticou o treinador alvirrubro, se referindo aos três primeiros gols tomados. O técnico ainda fez uma análise da escalação que montou para este sábado.

Sem cinco jogadores que haviam sido titulares no jogo anterior, Gallo levou a campo uma formação em que usou Maylson e Hugo mais adiantados com relação às suas funções originais. A estratégia até deu certo no início, como diz o comandante. “A ideia era jogar no campo ofensivo deles. Tínhamos o Hugo entrando como atacante e voltando para ser o quarto homem de meio, usando Rony e Jefferson Nem em velocidade. Tivemos êxito nisso”, colocou.

No segundo tempo, porém, degringolou toda a estratégia alvirrubra. “Saímos na frente no primeiro tempo e conversamos no intervalo. Disse que os 15 primeiros minutos do segundo tempo seriam muito importantes. Mas falhamos muito. Hugo pediu para sair, disse que estava sentindo. Coloquei um atacante para tentar empatar o jogo, dar volume ao time. E aí acabou acontecendo o quarto gol”, analisou o comandante.

Sem deixar de pontuar a falta de qualidade técnica do próprio adversário, que se aproveitou mais dos espaços do time alvirrubro do que das suas virtudes, o treinador ressaltou a chateação com o revés. “Foi a derrota que mais doeu, porque o adversário não apresentava nada para ganhar da gente”, finalizou Gallo.