NÁUTICO
Gallo enxerga "frieza" no Náutico e critica falta de marcação da linha ofensiva em derrota
Quarteto formado por Léo Santos, Rony, Bergson e Jefferson Nem deu espaços na frente e desguarneceu a defesa, que só contava com um volante de origem
postado em 20/08/2016 18:53 / atualizado em 20/08/2016 18:52

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"Houve muita frieza (no time). Se nossa linha ofensiva não marca, o time sofre. Tínhamos só um volante e o Renan. Afrouxamos a marcação na frente, e o Criciúma não cresceu tanto, mas começou a encurralar. Queríamos marcar mais na frente do meio de campo, e essa encolhida fez com que o Criciúma fizesse o gol", lamentou Gallo. "E aí depois do gol, mesmo com as modificações e marcando em cima, fomos para o abafa, fora do que trabalhamos, o que não foi bom."
Para o técnico, a ausência de Hugo não foi determinante na derrota, pois a formação tática seguiu a mesma. "O problema não foi falta de Hugo. Foi a marcação da linha ofensiva, que expôs demais a equipe", iniciou. "Quando roubamos a bola, nós montamos no treino um losango, com Renan pela direita, Nem pela esquerda e Bergson na frente. Nesse quadrado, a liberdade é total de movimentação. O que não pode é errar da maneira como erramos. Espaçamos a equipe com a primeira linha frouxa", explicou.
Justificativas
Perguntado sobre os motivos que teriam levado o time a ter a má atuação neste sábado, Gallo tentou encontrar razões. "Talvez por jogarmos em casa, talvez por todas equipes estarem fortalecidas. Às vezes se cai na armadilha de tentar achar o gol na hora que quiser. O outro time nos marcou bem e não mudou o sistema, mas, infelizmente as coisas não andaram e não deram certo."