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Técnico do Náutico diz que planejamento é chegar forte nas fases finais das competições

Dado Cavalcanti reconheceu mau desempenho na derrota para o Santa Cruz

postado em 04/02/2017 19:20 / atualizado em 04/02/2017 20:29

Rafael Martins/ DP
A palavra não chegou a ser citada na entrevista do técnico Dado Cavalcanti, após a derrota do Náutico por 1 a 0 para o Santa Cruz, neste sábado, no Arruda. Mas ficou claro nas entrelinhas que o treinador pede paciência à torcida, principalmente, após atuações ruins como a do clássico. O treinador ressaltou que o projeto desenhado para o Timbu é chegar forte nas fases finais das duas competições já iniciadas até agora: Copa do Nordeste e Campeonato Pernambucano.

“Temos um ano duro, com jogos sucessivos. A cada momento que tenho a oportunidade de colocar os jogadores para jogar, se não fizer isso, vou perder uma chance grande de evolução dos meus atletas. De evolução inclusive da equipe que acho que vai encorpar principalmente na fase decisiva. Nós estamos em dois campeonatos que estão no começo. A classificação apenas não vale de nada. Na copa do nordeste ainda existe o plus financeiro. Mas, para a nossa torcida, de que adianta passar e não ser campeão? De que adianta classificar no Estadual, se não chega na final e não é campeão? Estou projetando justamente esse pensamento de chegarmos melhores na fase decisiva”, afirmou Dado.

E daí partem também as justificativas do treinador para as alterações no time titular para o jogo deste sábado. Giovanni e Anselmo foram as novidades do time. “Tive a oportunidade da estreia do Giovanne e não titubeei, embora o Manoel venha de boas partidas. Tive a oportunidade de colocar o Marco Antônio por um período pequeno e também não tive dúvidas. O Anselmo também. Pensamos projetando o nosso time como mais competitivo”, disse Dado.

Numa análise fria da partida, Dado enxergou os vários erros cometidos pela equipe, principalmente as forçadas de bola na transição. Ele disse que tentou corrigir no intervalo. “Tivemos muitas bolas com o passe entre as linhas. Com a entrada do Alison, tentei melhorar essa bola por dentro. Nossa linha arriscou menos. Essa conduta foi suficiente para nossa criação praticamente não existir. A gente não produziu o suficiente para vencer a partida. E num jogo como esse, se não fizer bem feito, acabamos perdendo. Foi o que aconteceu”, analisou o treinador.