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Em jogo melancólico, o rebaixado Náutico fica no empate sem gols com Criciúma fora de casa

Roberto Fernandes aproveitou partida para fazer observações na equipe

postado em 14/11/2017 20:06 / atualizado em 14/11/2017 21:11

FERNANDO RIBEIRO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Sem mais aspirações na Série B, após o rebaixamento matemático confirmado no último sábado, o técnico Roberto Fernandes aproveitou a partida contra o Criciúma, nesta terça-feira, para fazer uma série de observações já visando a temporada 2018. E a depender do futebol apresentado no empate por 0 a 0 no Heriberto Hulse, poucas foram as impressões positivas dos jogadores que ganharam uma oportunidade.

No próximo sábado, o Náutico faz a sua última partida como mandante na competição, contra o Vila Nova, no Arruda.
 
O jogo 
Para a partida, o treinador optou por um esquema com três zagueiros, com as entradas de Léo Carioca e Rafael Ribeiro ao lado de Aislan. Com isso, o atacante Leilson foi acionado como ala pelo lado direito, tendo um meio de campo inédito formado por Jobson, Renan Paulino e Cal Rodrigues. No ataque, Gerônimo foi acionado como a referência. Na meta, a estreia do goleiro Busatto. 

Mas apesar de tantas mexidas, o Náutico começou até bem a partida. Com dez minutos de partida, os alvirrubros já haviam desperdiçado duas boas oportunidades. Porém, mais uma vez, esbarraram na própria limitação técnica, com Aislan cabeceando para fora dentro da pequena área e Leilson não aproveitando a falha do marcador e também finalizando mal, de frente para o gol do Criciúma.

Depois do começo animador, a equipe se reatraiu a espera de um erro do Criciúma, que também cumprindo tabela na competição, jogou solto. Mas criou pouco. Busatto foi obrigado a aparecer apenas uma vez, em cabeçada de João Henrique, aos sete minutos. 

No fim das contas, além do camisa um Leilson, arisco pelo lado direito, e Renan Paulino, tentando organizar o time pelo meio, foram os destaques positivos da equipe alvirrubra, enquanto os pratas da casa Rafael Ribeiro, Cal Rodrigues e Gerônimo, os negativos. O primeiro pela falta de técnica. Os outros dois pela falta de presença na partida.

Segundo tempo
Na volta para a etapa final, Roberto Fernandes não fez nenhuma mudança. Com isso, o ritmo da partida seguiu morno, com falta de competitividade dos dois times. Aos 14 minutos, o técnico promoveu a estreia do meia Luiz Henrique, outro formado nas categorias de base do clube, na vaga do apagado Cal Rodrigues. Na sequência, Iago entrou no lugar de Dico.

Porém, os dois jogadores não ajudaram a mudar o cenário desolador da partida. Só aos 23 minutos, Jobson, em cobrança de falta, mandou no travessão. Jogador que melhor aproveitou a oportunidade oferecida, Leilson voltou a assustar a meta catarinense em chute rasteiro aos 30. 

Já o Criciúma, apesar da maior posse de bola, pouco criava. E pouco se mostrava incomodado com isso. Em ritmo de férias, os donos da casa tocaram a bola, sem objetividade, até o apito final. O Náutico não achou ruim. 

Ficha do jogo

Criciúma 0
Luiz; Diogo Mateus, Rafael Silva, Édson Borges e Diego Giaretta; Barreto (Ricardinho), Douglas Moreira e Alex Maranhão (Kalil); Caio Rangel (Andrew), Lucão e João Henrique. Técnico: Beto Campos.

Náutico 0
Busatto; Aislan, Léo Carioca e Rafael Ribeiro; Leilson (Amaral), Jobson, Renan Paulino, Cal Rodrigues (Luiz Henrique) e Ávila; Dico (Iago) e Gerônimo. Técnico: Roberto Fernandes.

Local: Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma.
Árbitro: Alinor Silva da Paixão (MT). 
Assistentes: Fábio Rodrigo Rubinho e Marcelo Grando (ambos do MT).
Cartões amarelos: Rafael Silva e Diego Mateus (C ), Jobson e Renan Paulino (N).
Público: 1.465.
Renda: R$ 23.210,00.