“A gente enxerga que ele é um atleta chave no nosso elenco e a gente precisa desenvolver outros atletas. E temos outros atletas que dentro da plataforma de jogo do Kleina pode sim fazer essa função como o próprio Ruy, dependendo do jogo e da estratégia, o Jean (Carlos), assim como outros. Então, a gente precisa potencializar e fazer com que esses atletas cheguem e que a gente possa desenvolver um bom futebol com a presença deles em campo”.
Se juntarmos todo o tempo de vínculo de Jhonnatan com o Náutico nas duas passagens, já nos aproximamos de dois anos completos, com ele estando envolvido em sua terceira disputa nacional pelo clube. Ainda assim, o atleta tem apenas 45 jogos com a camisa alvirrubra, média considerada baixa para um jogador com sua vantagem técnica sobre os concorrentes diretos da posição.
Antes de deixar o Náutico, o treinador Gilmar Dal Pozzo havia falado de uma investigação do clube sobre o porquê das lesões constantes, algo que foi negado por Ítalo. “Eu desconheço essa investigação à qual o Gilmar se referiu. Não existe nem nunca existiu uma investigação. Existe sim um caso de todos os atletas que aqui no Náutico estão. Eles passam por um protocolo depois de retorno de lesão, todos eles passam por suas avaliações”.
O dirigente ainda falou sobre a qualidade técnica do atleta, que ele creditou como válida para um nível mais alto que a Série B, mas atrapalhada pelas lesões. “O Jhonnatan sempre teve um histórico alto de lesão. Talvez seja por isso que ele ainda esteja disputando uma Série B, porque se não tivesse essa recorrência, ele poderia estar nos maiores clubes do Brasil, fora do país. A gente vai manter e tentar, cada vez mais, minimizar essas lesões no dia a dia para que a gente consiga dar a sequência de jogo e de treino para o Jhonnatan”.