Vice-presidente do Sport enxerga arbitragem pernambucana contra Ponte como um "cala boca"

Após ter um trio de árbitros paulistas na partida contra o Corinthians, o Sport receberá na Ilha do Retiro os assistentes pernambucanos Clóvis Amaral e Francisco Chaves e o árbitro Sandro Meira Ricci, que de 2012 a 2014 atuou pelo quadro local, na partida contra a Ponte Preta, domingo, na Ilha do Retiro. O fato, no entanto, não diminuiu a revolta dos dirigentes rubro-negros. Mais uma vez, as maiores críticas vieram do vice-presidente Arnaldo Barros. Para o dirigente, o sorteio foi uma tentativa de minimizar a indignação do clube pernambucano. Sem sucesso.

"Isso é um cala a boca de menino pequeno. A comissão de arbitragem quer mostrar isenção depois do prejuízo já consolidado ao Sport. Não me iludo com essa isca. Não queremos ser beneficiados. Queremos apenas isenção e que o jogo seja definido sem interferência externa. Torço para que o trio faça uma boa arbitragem", disparou Barros, que seguiu com as criticas.

"Me alinho com o presidente Martorelli. Antes do jogo contra o Corinthians, fizemos a reclamação formalmente contra o trio de São Paulo e a comissão de arbitragem fez ouvido de mercador. Agora, ela quer se mostrar isenta ao escalar um trio pernambucano. Não vamos cair nessa. Acho inadequado do mesmo jeito", completou.

Oficialmente, a diretoria do Sport vai entrar com duas ações contra Luiz Flávio de Oliveira. Uma pedindo punição ao árbitro na Justiça Desportiva e outra solicitando reparação pelo erro causado na Justiça Comum. Ações, no entanto, que os próprios rubro-negros reconhecem ser difícil de ganhar, já que a própria comissão nacional de arbitragem não entendeu como erro a penalidade marcada após a bola se chocar contra o braço do volante Rithely dentro da área do Sport.