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Celso Stamford diz que mantém sua candidatura e critica chapa de oposição: "Retrógrada"

Engenheiro civil busca agora viabilizar sua candidatura para ser uma espécie de "terceira via" no pleito rubro-negro, marcado para o dia 16 de dezembro

postado em 18/11/2016 16:29 / atualizado em 18/11/2016 17:29



Gabinete Português de Leitura/Divulgação
A eleição do Sport poderá ter mais de duas chapas inscritas para concorrer à presidência do clube no biênio 2017/2018. Além da atual diretoria, que ainda não apresentou seus nomes, e do grupo de oposição encabeçado pelo ex-presidente Wanderson Lacerda, o engenheiro civil Celso Stamford também deve manter sua candidatura, como uma espécie de terceira via. Em entrevista ao Superesportes, não poupou críticas à composição da chapa de oposição, que também conta com os ex-mandatários Milton Bivar, no cargo de vice, e Severino Otávio, Branquinho, como postulante ao posto máximo do Conselho Deliberativo. Para Stamford, esse grupo representa "o retrocesso".

"Não faço parte dessa chapa porque ele vai de encontro às minhas convicções. Coloquei meu nome à disposição visando a renovação e a oxigenação do clube e na minha visão essa é uma chapa retrógrada e antiguada. Quero remar para um lado e esse povo quer voltar para trás", criticou Stamford, que também não escondeu uma certa decepção por ver alguns antigos aliados optarem por apoiar Wanderson Lacerda. Entre eles, Milton Bivar, até então homem forte da sua candidatura. No entanto, evitou usar o termo traição.

"Essa chapa foi montada sem ninguém conversar comigo, de forma repentina. Não participei da reunião que definiu esse grupo. Tenho alguns amigos nessa chapa, mas não quero levar para esse lado de traição. Essa é uma palavra muito forte. Mas essas pessoas se acham as donas do Sport e não posso estar nela porque ela vai de encontro ao que eu penso de melhor para o clube", pontuou.

Ainda segundo Celso Stamford, o desafio agora será tentar viabilizar a sua candidatura. Isso porque, para registrar a chapa, será necessário o número mínimo de 186 conselheiros. "Meu nome está mantido. Minha consciência diz que não posso abrir mão do meu sonho. Conheço o Sport mais do que muita gente. Hoje ainda sou candidato, mas agora estou procurando viabilizar a chapa. Procurando pessoas, apoio. Muitos não aceitaram o que aconteceu, não querem que o clube fique no retrocesso. Acho que a manutenção da minha chapa ajuda até a legitimar a eleição. Um clube do tamanho do Sport, com quantidade de sócios que tem, não pode ter apenas um ou dois candidatos", encerrou.

O prazo para as inscrições das chapas que concorrerão ao pleito rubro-negro se encerra na próxima quinta-feira. A eleição do Sport ocorre no dia 16 de dezembro.