Esperado no Recife ainda nesta semana para acertar contrato com o Náutico, o volante Djavan teve sua negociação confirmada pelo presidente do Botafogo da Paraíba. Segundo o mandatário do alvinegro, o acordo com o Náutico foi acertado por causa de um interesse pessoal do jogador e para evitar perdê-lo “de graça”, uma vez que ele já poderia assinar pré-contrato com qualquer clube. Djavan fica no Náutico por duas temporadas.
Segundo o presidente do Botafogo/PB, Sérgio Meira, relatou um primeiro contato do Náutico pelo jogador, seguido do não interesse em liberar o atleta sem o pagamento da multa rescisória integral. Assim, o Botafogo tentou estender seu contrato, que era válido até 31 de julho. A proposta de ampliar o vínculo até o final de 2021 não foi aceita pelo volante, que declarou querer defender o Timbu.
"O jogador declarou que tinha interesse pessoal em ir para Recife. Lembrando que um pré contrato com o Náutico já tiraria ele em julho sem nenhuma vantagem para o Botafogo. Então chegamos ao seguinte acordo: O Botafogo liberou o jogador, que fez contrato de dois anos com o Náutico e o Botafogo ficou com 50% dos direitos econômicos do jogador".
Segundo a Lei Pelé, que rege o futebol no Brasil, um jogador tem direito a assinar pré-contrato nos últimos seis meses do seu vínculo com o clube atual. Nesse cenário, Djavan poderia acertar com o Náutico já sem depender do Botafogo, mas teria que esperar até 1º de agosto para se juntar ao alvirrubro.
Com a negociação entre os clubes, O Náutico pode contar com o jogador em efeito imediato e o Botafogo se protege mantendo 50% de seus direitos econômicos e mantendo a possibilidade de lucro em negociações futuras.
Revelado no Belo, Djavan tem 24 anos e atua como segundo volante. Além do alvinegro paraibano, ele já defendeu Lucena/PB, Miramar/PB, ABC, Mirassol, Boa Esporte e Cuiabá, sempre por empréstimo.