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Givanildo enxerga segurança defensiva e exalta eficiência do ataque em vitória do Náutico

Treinador havia lamentado excesso de chances perdidas nos jogos anteriores; na vitória contra o Paysandu, disse ter visto equilíbrio entre a defesa e o ataque

postado em 17/09/2016 19:30 / atualizado em 17/09/2016 19:32

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Léo Lemos/Náutico
O Náutico teve chances para vencer os dois primeiros jogos que teve sob o comando de Givanildo Oliveira. Contra Bahia e Joinville, o Timbu não foi vazado, mas abusou de perder gols e acabou amargando dois empates. Contra o Paysandu, a situação foi diferente. Desta vez, o time conseguiu colocar a bola para dentro e saiu vitorioso. Argumentos que justificaram elogios de Givanildo após a partida. O treinador ainda teceu elogios ao sistema defensivo, cuja atuação fez o Alvirrubro jogar uma partida descrita por ele como segura.

"Fiquei incomodado porque no início do primeiro tempo não conseguimos criar. O Paysandu estava com mais posse de bola, adiantava a marcação até o zagueiro e foi passando o tempo. Mas, felizmente, conseguimos o gol, que mudou tudo. Tivemos mais posse de bola depois. Sobre não tomar gol, é importante. Mas é preciso fazer gols, e hoje aconteceu. A importância é grande, porque nos dois jogos passados, principalmente contra o Bahia, tivemos tudo para ganhar e não fizemos", colocou o comandante.

Com a vantagem construída no primeiro tempo, o Timbu viu o Paysandu ir para cima na segunda etapa. No entanto, esbarrou na boa atuação da defesa, que não deu muitos espaços para o ataque paraense. "No segundo tempo, eles tiveram bolas de escanteio e falta. Mas se você me disser uma defesa do Júlio, cara a cara, não aconteceu. A postura foi boa", exaltou o treinador, que ainda comentou a postura de sair nos contra-ataques. "Foi o trunfo. Você tendo velocidade, ajuda. E nós tínhamos com Rony, que infernizou os adversários. A prova é que o último gol foi com um pênalti nele."

Conversa no vestiário
Givanildo ainda revelou uma conversa com os atletas no intervalo da partida. Isso por que, logo após tomar o gol do Paysandu, o técnico notou certo desânimo nos atletas. "Fiquei incomodado quando tomamos o gol, porque vi jogadores com a cabeça baixa e isso não existe. Se aquele gol do Paysandu fosse o terceiro, eu admitiria. Mas ali, estávamos ganhando, então não tínhamos que ficar assim. Foi o que procurei falar no intervalo, mostrar a realidade. Voltamos buscando o gol e ao mesmo tempo, pela postura, não corremos risco nenhum", concluiu.