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Atravessando gerações, vendedor de sorvete dos Aflitos espera ir para a Arena

Já nostálgico, Vevete, como é conhecido, começou a trabalhar no estádio três anos depois da inauguração

João de Andrade Neto - Esportes

Publicação:

02/06/2013 08:00

 

Atualização:

31/05/2013 19:10

Vevete começou a trabalhar nos Aflitos com o pai somente aos 17 anos (Ricardo Fernandes/DP)
Vevete começou a trabalhar nos Aflitos com o pai somente aos 17 anos
A história da família de Samuel Santos Cabral se confunde com a do próprio Aflitos. Em 1942, apenas três anos após a inauguração das primeiras arquibancadas do estádio, o seu pai, Severino Marques, começava a vender em dia de jogos do Náutico um sorvete caseiro, colorido, de sabores não muito bem definidos. Tanto ele quanto o produto passaram a ser chamados carinhosamente de “vevete” pelos torcedores. Deu tão certo que atravessou gerações.

Samuel começou a ajudar o pai em 1974, aos 17 anos. Acabou herdando dele, falecido em 2003, o negócio e o apelido. Assim como Severino, virou Vevete. Seu filho mais velho, Erick, 30, já o acompanha nos jogos do Timbu. Segue os mesmos passos. Mas, sem os Aflitos, não sabe se passará a herança adiante.

"A minha esperança é poder vender o Vevete na Arena. Espero que me levem para lá. Enquanto isso vou ficar vindo aqui todos os dias. Até quando der. Os Aflitos vai deixar muitas saudades. Aqui fiz amigos. Graças a ele fui criado e criei minha família. Comecei a sentir saudades quando foi anunciada a saída do Náutico daqui", diz Samuel. Ou melhor, Vevete.

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