Minha Conta:

Esqueceu a senha?
  • (0) Comentários
  • Votação:

Zebra

Sessentão fica com o troféu Fita Azul

Barco desbancou o favoritismo do Ave Rara, que terminou a Refeno em terceiro

Daniel Leal - Diario de Pernambuco

Publicação:

14/10/2012 23:07

 

Atualização:

14/10/2012 23:16

Tripulação do Sessentão chegou na noite de domingo a Fernando de Noronha (Antônio Henrique/Divulgação)
Tripulação do Sessentão chegou na noite de domingo a Fernando de Noronha
Fernando de Noronha - Do escuro absoluto do Oceano Atlântico, despontou de longe uma luz que vinha da embarcação surpresa da 24ª edição da Regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno). Enquanto todo mundo apostava todas as fichas no favorito Ave Rara (campeão das duas últimas edições da regata), eis que o monocasco debutante na competição, o Sessentão, de São Paulo, roubou a cena e cruzou a linha de chegada na praia do Boldró às 19h20 (horário do Recife) de ontem, levando o troféu Fita Azul. Mais de 31 horas depois da partida do Recife, o capitão Alain Simon garantiu que não sabia que tinha sido o campeão da regata. Achava que o segundo colocado, o Zing2, já havia cruzado a linha de chegada antes. O Ave Rara chegou duas horas depois.

De acordo com Simon, que é suíço naturalizado brasileiro, o Sessentão fez uma regata constante. Saíram na frente desde o Porto do Recife. Em uma disputa acirrada com o Zing2, que contava com o tripulante medalhista olímpico Lars Grael, acabou perdendo a ponta na madrugada de ontem. “Retomamos a frente às 10h, mas não sabíamos se iríamos chegar mesmo em primeiro”, disse, exausto. “Estou surpreso, sim, com o resultado. Só tive certeza da vitória quando cheguei. Achávamos que o Zing2 estava na frente. Mas fomos bem desde o início, mantivemos uma boa velocidade e deu tudo certo.”O Sessentão disputou a Refeno na categoria Orc Club e velejou com sete tripulantes, um pernambucano e os demais paulistanos.

A demora para os primeiros barcos chegarem foi justificada pela organização da prova pelos ventos fracos. “Independente do tempo, de quebra de recorde e afins, a nossa preocupação foi com a segurança. Isso sempre fica em primeiro plano. Estamos felizes e satisfeitos por ter dado tudo certo”, afirmou o comodoro do Cabanga Iate Clube, Carlos Henrique Dantas.

Até o fechamento desta edição, a equipe do Superesportes não havia conseguido falar com os tripulantes do Ave Rara, grande favorito a navegar os 545 quilômetros que separam a capital pernambucana do arquipélago. De acordo com membros da organização, a embarcação pode ter tido algum problema no trajeto, visto que as imagens do satélite apontavam o trimarã como primeiro colocado até certo ponto da regata.

Comentar notícia

Verificando informações

Esta matéria tem:

(0) comentário(s)

Não existem comentários ainda


Blogs e Colunas