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Refeno

Com fôlego de sobra

A pernambucana Karol Meyer detém oito recordes mundiais em apneia

Daniel Leal - Diario de Pernambuco

Publicação:

18/10/2012 08:33

 

Atualização:

18/10/2012 10:04

Karol Meyer entrou para o Guinness com mais de 18 minutos de apneia ((ANTONIO HENRIQUE/DIVULGACAO))
Karol Meyer entrou para o Guinness com mais de 18 minutos de apneia
O que você consegue fazer em 18 minutos e 32 segundos? Esquentar água, fazer o macarrão, ir pegar o filho na escola, voltar e almoçar. Ouvir quatro músicas inteiras. Jogar uma pelada com os amigos e ainda marcar um gol. Uma boa caminhada. Um cochilo legal. As alternativas são inúmeras. Agora imagine fazer tudo isso sem respirar? Parece impossível. Poderia ser uma brincadeira ou dizer que é coisa do Chuck Norris. Mas não.

A pernambucana Karol Meyer detém oito recordes mundiais em um esporte chamado mergulho em apneia – onde o atleta passa um bom espaço de tempo imerso na água prendendo o fôlego, sem respirar. Karol esteve terça-feira passada em Fernando de Noronha para dar uma palestra aos participantes da Refeno sobre o esporte e sua trajetória de vida. De quebra, ainda deu uma demonstração em alto mar, onde pode ser observada no fundo do oceano Atlântico em um barco chamado Navi, único no Brasil a possuir no seu casco uma lente que permite a visão subaquática.

Entre os recordes estão sul-americanos e mundiais de apneia, como o de 2009, que tornou Karol a mulher com o maior tempo de apneia no mundo. Ela passou 18 minutos e 32 segundos sem respirar, além de descer a 121 metros de profundidade, feito incluído também no Guinness World Records.

Agora, aos 44 anos, Karol já se prepara para desafios ainda maiores. “Já estou conseguindo passar 21 minutos sem respirar. Mas só vai valer mesmo, no dia da prova. A preparação passará a ser mais árdua no início do ano que vem”, revelou a loira, que se mudou com um ano de idade para Florianópolis. Como todo esporte, a apneia tem seus riscos. Recentemente, Karol viu dois companheiros perderem a vida sob a água durante o treino. “Isso me deixou triste. Mas sigo, agora ainda com mais cautela. É como fazer paraquedismo, Fórmula 1. Tem seu risco, mas não pretendo parar por aqui”, garantiu.

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