Santa Cruz

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Com promessas cumpridas, Alírio Moraes quebra estigma de sonhador: "Vamos delirar sempre"

Presidente cumpre mais uma promessa ao conquistar Nordestão e cai nas graças da torcida no Amigão

postado em 02/05/2016 17:00 / atualizado em 02/05/2016 09:43

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Yuri de Lira/DP
Março de 2015. Primeiro ano da gestão de Alírio Moraes no Santa Cruz. O presidente faz questão de tornar público o seu plano de metas para o triênio no executivo do clube.Traçou como objetivos naquele ano uma “colocação privilegiada” no estadual e o acesso à Série B. Para 2016, mais um Pernambucano e a conquista inédita da Copa do Nordeste. Promessas que levariam logo o mandatário a ser apelidado de “Delírio”. Mas, até então no futebol, tudo o que ele prometeu foi devidamante cumprido. O título da Copa do Nordeste, aliado a participações nas duas próximas Copas Sul-Americanas, vem quebrar ainda mais o estigma de presidente sem pés no chão. Como o próprio afirma, mostra que vale a pena sonhar.

Uma frase repetida pelo técnico Milton Mendes é capaz de definir o modus operandi de Alirio Moraes no comando do Santa Cruz. “Sonhar alto e baixo custa a mesma coisa. Então, vamos sonhar alto.” Em consonância com o treinador neste pensamento, o presidente hoje deixou a pecha de sonhador despropositado para ostentar um status de ídolo incontestável.

Assim que acabou a final do Nordestão, em Campina Grande, a torcida do Santa Cruz não deixou de homenageá-lo. “É o maior presidente do Brasil”, ouvia-se em uníssono nas arquibancadas corais do Amigão. Logo o mandatário tricolor foi para a povo e aproveitou o seu momento único, incomum para cartolas. Afirmou que não deixará de sonhar. Quer ir além, bem mais além.

“Vamos delirar sempre. A gente precisa sonhar mais, delirar mais. Futebol está muito concreto, está muito igualzinho, muito metódico. A gente tem que sonhar alto. É organizar a casa e botar os meninos para jogar bola em campo”, disse o presidente, que ainda tem como metas para esta temporada a conquista do Pernambucano, chegar entre os oito melhores da Copa do Brasil e permanecer na Série A. Impossível? Longe disso para Alírio.